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Chefe do PL, Valdemar tem bronca com Tarcísio que vem do governo Dilma

Cacique atribui ao atual ministro da Infraestrutura denúncias que levaram a uma 'faxina' nos Transportes em 2011, pasta então comandada por seu partido

Por Leonardo Lellis Atualizado em 6 dez 2021, 13h32 - Publicado em 6 dez 2021, 13h29
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  • Para cumprir a vontade de Jair Bolsonaro (PL) de vê-lo candidato ao governo de São Paulo em 2022, o ministro Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) deverá superar uma resistência extra, além da bancada do partido na Assembleia Legislativa que hoje compõe a base do governo João Doria (PSDB): o presidente da sigla, o mensaleiro Valdemar Costa Neto carrega uma bronca particular com o ministro que remonta ao primeiro mandato do governo Dilma Rousseff (PT), em 2011.

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    Isso porque Valdemar atribui a Tarcísio a origem das denúncias que atingiram a ele e ao seu partido, que na época se chamava PR, envolvido em suspeitas de corrupção no Ministério dos Transportes e que motivou uma “faxina” determinda por Dilma logo no início de seu governo. Mais de uma dezena de funcionários da pasta, incluindo o ministro Alfredo Nascimento (que era do partido), caíram.

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    Tarcísio, um então desconhecido auditor da área de transportes da Controladoria-Geral da União (órgão do governo responsável por investigar irregularidades dentro do governo), foi indicado por Dilma em agosto de 2011 para o cargo de diretor-executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) — uma sinalização de que a autarquia estaria sob intervenção após uma série de denúncias.

    No último mês de setembro, sem citar nomes, Valdemar gravou um vídeo em que critica privatizações feitas “sem critério” — entre elas, a dos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont, que fazem parte de um pacote que Tarcísio trabalha para colocar de pé a tempo de se candidatar, conforme mostra reportagem de VEJA desta semana. “São os aeroportos que pagam as contas dos mais de 40 aeroportos federais que nós temos no Brasil. São os aeroportos que dão lucro para o governo”, atacou Valdemar. Ao que parece, a bronca não foi superada. 

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