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Calúnia e calote: ex-homem forte da CBF faz acusações contra atual gestão

Walter Feldman diz que entidade não honrou as obrigações trabalhistas e feriu sua imagem

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 jan 2023, 20h03 - Publicado em 18 jan 2023, 13h09

O ex-secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Walter Feldman entrou com uma queixa-crime na Justiça paulista contra o atual presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, sob a acusação de que sua imagem foi arranhada. Demitido em junho de 2021, Feldman afirma que deixou de recebeu seus direitos trabalhistas a partir do mesmo mês do ano seguinte e que enviou uma notificação extrajudicial à confederação.

Como resposta, a CBF afirmou que o ex-funcionário havia embolsado mais de 896.000 reais a título de negociação contratual e que, se quisesse rediscutir o acordo, deveria devolver o montante. “O pagamento foi realizado em razão da confiança e do cargo que v.Sa. ocupava e tal quantia inclusive é superior a qualquer verba trabalhista que, supostamente, seria devida caso o senhor estivesse na condição de empregado”, diz o documento enviado pela diretora jurídica da entidade.

Na continuação da carta (veja a íntegra abaixo), a CBF afirma que Feldman, na condição de homem-forte, deveria ter reportado aos órgãos competentes os “atos graves” praticados pelo então presidente Rogério Caboclo, que foi acusado de assédio sexual contra uma ex-funcionária. O caso foi arquivado na Justiça.

Para Feldman, a resposta da entidade, que também foi demonstrada em outras oportunidades pelo atual presidente, lhe causou problemas emocionais. “De extrema importância relatar que a afirmação realizada pelo querelado (CBF), envolvendo o querelante (Feldman) com ato omissivo sobre supostos assédios sexuais, causou amplo impacto moral à sua psique,afetando diretamente seu estado emocional, mediante alegação sem qualquer indício ou razoabilidade, o que vem o incomodando e à sua família diária e profundamente”, afirmou. 

A Confederação Brasileira de Futebol foi notificada pela Justiça, mas ainda não apresentou contestação.

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Resposta da CBF a Walter Feldman
Resposta da CBF a Walter Feldman (///Reprodução)
Resposta da CBF a Walter Feldman
Resposta da CBF a Walter Feldman (///Reprodução)

Em nota, a CBF afirma que as acusações de Feldman são rasas e contraditórias. Veja abaixo o texto na íntegra:

“A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vem informar que repudia as recentes acusações públicas, feitas de forma irresponsável e sem fundamento, pelo ex-secretário-geral da entidade, Sr. Walter Feldman. O ex-executivo afirma não ter recebido as verbas trabalhistas a que teria direito e ainda acusa o presidente da CBF de crime contra a honra. A CBF reitera que nenhuma das afirmações do Sr. Walter Feldman correspondem à verdade.

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A CBF tem entre os princípios e pilares de sua gestão, o compromisso com valores éticos e de boa governança, a transparência nas relações de trabalho, além do respeito aos direitos trabalhistas. Os pagamentos de todas as verbas rescisórias são rigorosamente cumpridos e qualquer denúncia de irregularidade é devidamente investigada pelos órgãos de controle internos.

A CBF não compactua e não tolera qualquer tipo de conduta ilícita e está sempre aberta ao diálogo e à busca de soluções justas.

Quanto à queixa-crime que foi ajuizada pelo ex-secretário-geral da entidade, a CBF ressalta que os erros e equívocos presentes no documento apresentado à Justiça comprovam que as alegações apresentadas são rasas e contraditórias, uma vez que não demonstram em sua narrativa qualquer situação real de crime, e nem poderiam demostrar, haja vista não só a falta de intenção de ofender, como a manifesta ausência de crime em se limitar a narrar, em uma contranotificação particular, fatos averiguados pela Comissão de Ética. Mais uma vez, as alegações apresentadas pelo ex-executivo se mostram sem fundamento e distantes da verdade.

A CBF confia na Justiça e no desfecho favorável, que tornará pública a tentativa fracassada do Sr. Feldman de comprometer a instituição e a figura de seu presidente.”

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