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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Braga Netto embarca na pregação golpista do general Villas Boas

Ex-ministro da Defesa e candidato a vice na chapa de Bolsonaro elogia nota divulgada pelo colega sobre as manifestações contra a eleição

Por Da Redação 16 nov 2022, 10h20

O ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto, que foi candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro na última eleição presidencial, fez coro à pregação do colega, general Eduardo Villas Boas, ex-comandante do Exército, que em nota elogiou as manifestações bolsonaristas contra o Judiciário e a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.

“General, mais uma vez sua liderança e clareza de pensamentos nos orientam e inspiram.  É evidente a real e urgente necessidade do resgate da independência e da harmonia entre os poderes”, escreveu Braga Netto em suas redes sociais.

E emendou: “Cercear a liberdade e ditar regras àqueles que não aceitam imposições criadas arbitrariamente enfraquecem a democracia”, afirmou. Braga Netto, no entanto, não esclarece quais seriam as imposições arbitrárias, embora pareça que ele esteja falando do cerco do Judiciário aos radicais bolsonaristas que têm pregado o desrespeito ao resultado da eleição.

Pouco antes, Villas Boas, que foi assessor especial do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo Bolsonaro até junho deste ano, havia elogiado os manifestantes que fazem protestos de caráter golpista – com pedidos de intervenção pelas Forças Armadas para impedir a posse de Lula.

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“A população segue aglomerada junto às portas dos quartéis pedindo socorro às Forças Armadas”, escreveu Villas Boas. “Com incrível persistência, mas com ânimo absolutamente pacífico, pessoas de todas as idades, identificadas com o verde e amarelo que orgulhosamente ostentam, protestam contra os atentados à democracia, à independência dos poderes, ameaças à liberdade e dúvidas sobre o processo eleitoral”, completa.

Os protestos, que começaram com bloqueios de rodovias e agora se concentram em frente a quartéis e outras instalações militares, entraram na mira do Supremo Tribunal Federal, que os considera antidemocráticos e passíveis de enquadramento na legislação criminal.

“O segundo turno acabou democraticamente no último domingo. O TSE proclamou o vencedor. O vencedor será diplomado até o dia 19 de dezembro e tomará posse dia 1º de janeiro de 2022. Isso é democracia, isso é alternância de poder, isso é estado republicano. Não há como se contestar um resultado democraticamente divulgado com movimento ilícitos, antidemocráticos, criminosos, que serão combatidos e os responsáveis apurados e responsabilizados sob a pena da lei”, disse o ministro Alexandre de Moraes.

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