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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Bolsonarismo e petistas travam embate na internet em torno de Michelle

Aliados reagem a sindicalista que pregou 'destruir' a ex-primeira-dama; em PE, petista faz BO por ameaça após ter pedido a prisão do casal Bolsonaro

Por Isabella Alonso Panho Atualizado em 12 jan 2024, 16h49 - Publicado em 12 jan 2024, 15h50

O nome da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi envolvido em algumas polêmicas por causa de críticas de militantes de esquerda nas redes sociais nos últimos dias. Os episódios a colocaram entre os assuntos mais comentados nas redes sociais e fortaleceram a presença do nome da esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no debate público — ainda que de pouca profundidade.

A bola da vez é a sindicalista Elenira Vilela. Ela participou de uma live ao lado do ex-presidente do PT José Genoíno, momento no qual criticou a ex-primeira-dama. “Se a gente não encontrar uma forma de destruir ela politicamente, e quiçá de outras formas — jurídica, por exemplo, comprovando os crimes e tornando ela também inelegível –. nós vamos arrumar problemas para a cabeça”, disse.

O vídeo é de dezembro, mas começou a circular nas redes sociais nesta sexta-feira, 12. Vilela dizia que a ex-primeira-dama é uma das apostas da direita para herdar o espólio do bolsonarismo depois de o ex-presidente ter sido declarado inelegível duas vezes pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Ela (Michelle) é muito inteligente, ela tem uma capacidade de comunicação zilhões de vezes melhor que Bolsonaro, ela é treinada nas igrejas evangélicas. (…) Como ela é uma mulher que se propõe a defender a misoginia como tática, isso (o fato de ser mulher) vai deixar de ser um problema. Para o projeto deles e o que eles precisam, ela é uma carta-chave”, afirmou a sindicalista durante a live, intitulada “A direita está mais fraca ou mais forte?”.

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O trecho do vídeo em que Vilela fala sobre “destruir” Michelle Bolsonaro provocou um levante de parlamentares e políticos de direita que saíram em defesa de Michelle. A deputada federal Amália Barros (PL-MT) pediu aos seus correligionários que espalhassem um vídeo que afirma que a esquerda estaria “ameaçando” a ex-primeira-dama. Carla Zambelli (PL-SP), isolada do núcleo duro do bolsonarismo, prestou solidariedade. “Grande mulher que melhorou a vida de milhões de brasileiros como primeira-dama”, disse a deputada.

Em março passado, Michelle assumiu a presidência do PL Mulher e tem cumprido agendas em todo o país angariando novas filiações para a sigla. Com forte influência no segmento evangélico, um dos espaços onde a esquerda mais sofre resistência, a ex-primeira-dama é um nome forte hoje na direita, e a sigla avalia a viabilidade do nome dela para candidaturas no Legislativo federal. Embora cotada para assumir o posto de Bolsonaro como presidenciável, que está impedido de concorrer, ela não tem o aval do marido.

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Michelle Bolsonaro é a estrela da propaganda do PL Mulher
Michelle Bolsonaro é a estrela da propaganda do PL Mulher (Reprodução/Youtube)

Caso de polícia

Outro episódio da semana passada se tornou caso de polícia. Karina Santos, uma recifense militante do PT, publicou nas suas redes sociais uma montagem em que Michelle e o ex-presidente Bolsonaro aparecem algemados e presos, com a legenda “que tudo se realize no ano que vai nascer”. A ex-primeira-dama publicou a montagem e o perfil da mulher. “Como uma boa comunista caviar, ama um dinheirinho…”, disse Michelle.

O gesto deu origem a uma onda de ataques contra a recifense, que disse ter sofrido ameaças de morte. Ela registrou um boletim de ocorrência e a Polícia Civil de Pernambuco está investigando o caso.

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Nos primeiros dias do ano, a ex-primeira-dama respondeu a uma montagem em que ela e Bolsonaro estão presos. A autora recebeu ameaças e a Polícia Civil do Pernambuco o investiga o caso
Nos primeiros dias do ano, a ex-primeira-dama respondeu a uma montagem em que ela e Bolsonaro estão presos. A autora recebeu ameaças e a Polícia Civil do Pernambuco investiga o caso (Reprodução/Twitter)
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