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Antes de ser preso, Jefferson tuita contra Moraes: ‘Cachorro do STF’

Amigos do dirigente do PTB temem por sua saúde na prisão. Anti-vacina, ele não foi imunizado contra Covid-19 e estava com infecção nos rins

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 ago 2021, 09h59 - Publicado em 13 ago 2021, 09h37

Antes de ser preso em sua casa em Levy Gasparin, no interior do Rio de Janeiro, o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, foi ao Twitter para criticar o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que autorizou a sua detenção nesta sexta-feira, dia 13. “Xandão, maridão de dona Vivi, cachorro do STF, decretou minha prisão por crime de milícia digital. Ele está repetindo os mesmos atos do Supremo da Venezuela, prendendo os conservadores para entronizar os comunistas”, escreveu ele, minutos antes de a Polícia Federal bater à sua porta. Ele já sabia da ordem de prisão porque os agentes chegaram a buscá-lo em outros endereços em Brasília e no Rio de Janeiro, inclusive na casa da sua ex-mulher. 

Pessoas próximas ao dirigente do PTB temem por sua saúde na cadeia, já que ele andava meio adoentado (estava com pielonefrite, uma espécie de infecção nos rins) e vinha fazendo exames frequentes. Para piorar, Jefferson é um opositor da vacina e não está imunizado contra a Covid-19.

Na ordem de prisão assinada por Moraes e pedida pela PF, Jefferson é acusado de “incitar” a prática de crimes contra agentes públicos e agentes políticos e ofender a dignidade e o decoro de ministros do STF, entre outras autoridades públicas. A decisão também diz que ele atuou com o objetivo de impedir as eleições do ano que vem com “ataques institucionais” ao Tribunal Superior Eleitoral.

Leia também: https://veja.abril.com.br/politica/a-frente-de-processos-que-ameacam-bolsonaro-moraes-ganha-destaque-no-stf/

No início deste ano, o dirigente do PTB foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a indenizar Moraes em 60.000 reais por calúnias contra Moraes e sua esposa. As ofensas eram semelhantes às que ele publicou hoje antes de ser preso.

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Jefferson, que costuma passar uma semana em Brasília e outra no Rio, vinha tendo uma agenda movimentada de filiação de novos quadros no PTB visando a eleição de 2022. Nesta quarta-feira, por exemplo, ele estava em Juiz de Fora, no interior de Minas, formalizando a chegada no partido de alguns pastores evangélicos.

Na semana passada, ele teve um encontro no Palácio do Planalto com o presidente Jair Bolsonaro, que ainda procura um partido para disputar a reeleição no ano que vem. O PTB, comandado por Jefferson, tem passado por um processo de reformulação profunda para se tornar a nova casa dos bolsonaristas.

O diretório do PTB de São Paulo divulgou uma nota dizendo que os dirigentes da sigla “sempre respeitaram e continuam a respeitar o Estado Democrático de Direito e a Constituição Federal, em todos os seus ditames”.

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