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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A reação bolsonarista à investida da PF contra o líder da oposição

Parlamentares criticam buscas na casa e no gabinete do deputado Carlos Jordy (PL-RJ), que eles tratam como 'ilegal' e 'perseguição política'

Por Da Redação 18 jan 2024, 10h54

A operação da Polícia Federal realizada nesta quinta-feira, 18, contra o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição ao governo Lula, gerou forte repercussão negativa entre parlamentares oposicionistas. Pelas redes sociais, diversos bolsonaristas do Congresso manifestaram solidariedade ao colega e repúdio às buscas conduzidas por agentes na casa do deputado, que é suspeito de participar da articulação dos atentados de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes, em Brasília.

Algumas manifestações de apoio a Jordy vieram dos três filhos de Jair Bolsonaro que hoje atuam como parlamentares. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) chamou a ação policial de “perseguição política combinada com sorriso de vingança”, criticando os “inquéritos ilegais” conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) — ele é relator das investigações que apuram responsáveis e financiadores pela destruição no 8 de janeiro.

Por sua vez, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), do Rio de Janeiro, afirmou que “ignora-se solenemente a Constituição” na operação contra Jordy e expressou solidariedade a ele e sua família, que estavam em casa durante a ação da PF.

Outros bolsonaristas que saíram em defesa de Jordy no X (antigo Twitter) incluem o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, e os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Ubiratan Sanderson (PL-RS), Bia Kicis (PL-DF), Bibo Nunes (PL-RS), Filipe Barros (PL-PR), Junio Amaral (PL-MG) e Luiz Phillipe de Orleans (PL-SP).

As manifestações dos parlamentares vão desde questionamentos à legitimidade da operação e acusações de “abuso de poder” até a caracterização da PF como “Gestapo lulopetista” — alusão à polícia secreta nazista que perseguia opositores do regime de Adolf Hitler.

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Entenda o caso

Carlos Jordy foi alvo da Polícia Federal nas primeiras horas desta quinta-feira no âmbito da Operação Lesa Pátria, que apura articuladores, financiadores e incitadores da tentativa de golpe de Estado ocorrida em 8 de janeiro, em Brasília. Além da casa do parlamentar, os agentes também realizaram buscas no gabinete do deputado na Câmara.

O bolsonarista é investigado por supostas mensagens trocadas em grupos de apoio às manifestações violentas na capital federal, sendo ainda interlocutor de apoiadores de Jair Bolsonaro que montaram acampamentos em frente a quartéis do Exército no final do ano passado e fizeram apelos por intervenção militar no Estado brasileiro.

Em publicação nas redes sociais, Jordy chamou a operação de “ditadura”, negou ter apoiado as ações de depredação dos prédios dos Três Poderes e alegou estar sendo perseguido por ser pré-candidato à Prefeitura de Niterói nas eleições municipais de 2024.

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