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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A primeira batalha na Justiça entre as campanhas de Nunes e Boulos

Os dois pré-candidatos vem trocando acusações nas últimas semanas

Por Adriana Ferraz Atualizado em 16 fev 2024, 12h56 - Publicado em 16 fev 2024, 12h10

O diretório municipal do MDB entrou com representação no Ministério Público de São Paulo nesta quinta, 15, contra a distribuição gratuita de leques em apoio ao pré-candidato à prefeitura da capital do PSOL, o deputado federal Guilherme Boulos, durante os festejos de Carnaval. O partido pede que se instaure investigação, pela Promotoria Eleitoral, para apurar o suposto uso de evento público para o favorecimento e promoção pessoal. Os acessórios tinham diferentes estampas e dizeres, mas todos estampavam um pedaço de “bolo”, em menção indireta ao nome do parlamentar.

De acordo com o MDB, a ação, classificada como “ilícita”, constituiu na farta distribuição de brindes ao público, como leques com slogans promocionais do pré-candidato Guilherme Boulos, bem como na distribuição de materiais de propaganda a seu favor, associando-o à festa pública de rua e aos blocos de Carnaval que lhe serviram de “palanque”. Parte dos leques trazia os bordões: “São Paulo mais gostoso com bolo” e “Fica, vai ter bolo”. O próprio parlamentar brinca com as duas grafias no nome de seu podcast: Café com Boulos.  

Nos quatro dias de Carnaval, Boulos participou dos desfiles de vários blocos de rua, sendo ovacionado por foliões em alguns deles aos gritos de “prefeito”. A recepção foi exposta nas redes sociais do deputado, como ressalta a representação do MDB – a primeira em ano eleitoral. No texto, o advogado Ricardo Porto destaca que a investigação é necessária não apenas para identificar os responsáveis pela entrega dos brindes, mas também para levantar os custos do material e a forma de pagamento às gráficas.

“Também é necessária a instauração da investigação para a identificação da mão de obra utilizada na distribuição desse material, em diversos pontos da cidade, com a apuração dos responsáveis por sua mobilização organizada e criteriosamente distribuída nos locais estratégicos, incluindo os locais em que Guilherme Boulos calculadamente se fez presente para promover-se pessoalmente”, pede Porto.

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Rivalidade

A rivalidade entre Nunes e Boulos tem esquentado conforme as eleições se aproximam. Na semana passada, o prefeito chamou o deputado de “destemperado” enquanto Boulos classificou como “lamentável” sua proximidade com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Antes do início da primeira noite de desfiles das escolas de samba no Anhembi, o emedebista foi vaiado por parte da plateia ao atravessar a pista do sambódromo.

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Procurada por VEJA, a assessoria de Guilherme Boulos negou que o deputado tenha sido o responsável pela distribuição dos leques. A iniciativa teria partido dos próprios blocos. O MDB, no entanto, refuta a afirmação. “Quando o pré-candidato comparece nos blocos em que o leque com seu slogan político foi distribuído e publica vídeos e fotos ao lado de pessoas portando o artefato, não há como dizer que ele não tem ciência ou que não anuiu com a propaganda irregular veiculada em seu favor”, escreve Porto.

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