A nova investigação da polícia no caso do petista morto por bolsonarista
Polícia apura suposta fraude processual no local em que Jorge Guaranho atirou e matou Marcelo Arruda
A Polícia Civil do Paraná abriu um inquérito para apurar suposta fraude processual no caso do policial penal Jorge Guaranho, que atirou e matou o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, em julho passado, em Foz do Iguaçu. A investigação ocorre a pedido da família do petista e por determinação da Justiça. Dois dias depois do crime, as imagens das câmeras de segurança do local foram apagadas.
A investigação será chefiada pelo delegado Carlos Eduardo Pezzette Loro. Em caso de condenação dos responsáveis por apagar os vídeos, os acusados pegarão penas leves, de três meses de cadeia, mais multa.
Para a defesa de Guaranho, essa investigação é “irrelevante”, pois a tese utilizada até aqui é a de que o responsável pela morte de Arruda foi agredido posteriormente. O autor dos tiros está preso em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, após a Justiça revogar o benefício da prisão domiciliar.