Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

A ‘meia-volta’ de Romeu Zema em meio ao cerco a Bolsonaro

Interlocutores do governador avaliam que ele cometeu erros no início do ano, quando falou muito sobre temas nacionais e se expôs mais do que deveria

Por Victoria Bechara 18 set 2023, 15h29

Apontado como um dos possíveis herdeiros do capital político de Jair Bolsonaro, que foi declarado inelegível pela Justiça Eleitoral, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), está recalculando a rota. Em meio às investigações envolvendo o antigo aliado, o político mineiro decidiu tirar o pé das discussões nacionais e focar no estado — pelo menos por ora.

Interlocutores de Zema avaliam que ele cometeu erros no início do ano, viajou muito e se expôs mais que deveria. Foi sugerido que ele volte a opinar sobre assuntos de repercussão nacional só em 2025, mais próximo das eleições. “O governador se expôs em alguns temas e entrevistas que não fizeram bem. Pelo menos até 2025 a gente tem que estar focado em Minas Gerais”, diz uma pessoa próxima.

Um dos comentários desastrados de Zema foi feito em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, quando defendeu a criação de uma frente Sul-Sudeste contra os estados do Nordeste, que comparou a “vaquinhas que produzem pouco”.

Apesar de negar pretensões de se candidatar à Presidência da República, o governador de Minas é um dos principais nomes citados pela direita para a disputa, ao lado de Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo. Como mostrou reportagem de VEJA desta semana, herdeiros políticos de Bolsonaro enfrentam um dilema — precisam se equilibrar entre o temor do desgaste e a cobiça pelo eleitorado do ex-presidente, enfraquecido por investigações.

No fim de agosto, Zema participou de um evento de concessão de título de cidadão mineiro a Bolsonaro na Assembleia local — que havia sido aprovado em 2019 —, onde disse que as portas dos ministérios do antigo governo “estiveram sempre abertas” e que o ex-presidente pode contar com Minas. O governador, porém, nada falou e nada postou sobre o encontro em suas redes sociais.

Continua após a publicidade

 

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.