Esses empapuçados (de dinheiro público, nas palavras do procurador regional do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Gomes de Aguiar) testam perigosamente a paciência do eleitor de um estado definhado (idem nas palavras do procurador).
Na entrevista coletiva de terça-feira, dia 14, sobre a Operação Cadeia Velha, o procurador fez um apelo:
“Nós fizemos a nossa parte, agora a sociedade que vá para a frente da Alerj, que cobre dos parlamentares uma postura. (…) Agora, a sociedade também precisa reagir e dizer o tipo de política que ela quer.”
O trânsito já está sendo desviado da Assembleia Legislativa.
Houve manifestantes e carros de som.
15:45: deputados começam a votar sobre a prisão dos 3 colegas da assim chamada cúpula do PMDB que, há décadas, segundo os investigadores, rouba, rouba, rouba.
O resultado é o que sabemos: os empapuçados vão continuar a se empapuçar. Livres, leves e soltos.
Os deputados estaduais vestiram toga e, entre outras coisas, disseram que não viram crimes inafiançáveis que justifiquem a prisão.
É incrível que a gente ainda escute o governo falando que o déficit público se deve às benesses das aposentadorias.
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