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Os homens estão menos férteis, revela estudo. A culpa… é do estilo de vida

As mudanças no estilo de vida dos homens, que vêm ocorrendo nos últimos anos, reduziram a qualidade e a quantidade de espermatozoides produzidas. O resultado é uma queda na sua taxa de fertilidade. Foi isso que comprovou pesquisa feita pelo Fertility Medical Group em um trabalho publicado no International Brazilian Journal of Urology. O resultado […]

Por Edson Borges
Atualizado em 30 jul 2020, 21h24 - Publicado em 7 nov 2016, 12h51
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    As mudanças no estilo de vida dos homens, que vêm ocorrendo nos últimos anos, reduziram a qualidade e a quantidade de espermatozoides produzidas. O resultado é uma queda na sua taxa de fertilidade. Foi isso que comprovou pesquisa feita pelo Fertility Medical Group em um trabalho publicado no International Brazilian Journal of Urology.

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    O resultado é uma queda na sua taxa de fertilidade. Foi isso que comprovou pesquisa feita pelo Fertility Medical Group em um trabalho publicado no International Brazilian Journal of Urology.

    O estudo foi feito com 2.300 homens, em duas épocas: entre os anos 2000 e 2002 e entre 2010 e 2012. Separados por uma década, todos tinham problemas de fertilidade. Os resultados mostraram que, no primeiro período, o número total de espermatozoides no ejaculado caiu de 183 milhões para 82,8 milhões. Também, número de espermatozoides por mililitro de sêmen ejaculado era de 61 milhões caindo para apenas 27 milhões. Uma queda bastante expressiva.

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    O mesmo ocorreu em relação à sua forma. Do total de espermatozoides contidos em uma ejaculação, apenas uma porcentagem muito pequena é viável, cerca de 4%. Na amostra do primeiro período, a média era de 4,6%. Uma década depois, caiu para 2,7%.

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    Outro dado da pesquisa que chamou atenção no estudo foi que, há dez anos, o número de homens com oligozoospermia (diminuição do número de espermatozoides) correspondia a 16% dos participantes. Dez anos depois, aumentou para 30%. Já aqueles com azoospermia (sem espermatozoides) cresceu de 5% para 8,5%. Seguramente, os fatores responsáveis por esses números foram o atual estilo de vida e a exposição cada vez mais frequente a ambientes tóxicos.

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    Mas o que os homens podem fazer para mudar esse quadro? Melhorar a alimentação, fazer exercícios físicos, controlar o peso, evitar ou reduzir o stress, não usar drogas, como o cigarro e o álcool.

    Outros fatores que infelizmente parecem não ter solução são: poluição ambiental, contaminação da água, irradiação etc.. Essas situações comprometem a função testicular na produção de espermatozoides.

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    Portanto, façam a sua parte, melhorando seus hábitos e tendo uma melhor qualidade de vida.

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