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Informação e análise
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Resignação de Bolsonaro é parte do marketing eleitoral do PL

Jair e Michelle Bolsonaro já estão em campanha, com papéis distintos no projeto do partido de Valdemar Costa Neto para as eleições municipais do ano que vem

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 jun 2023, 08h39 - Publicado em 22 jun 2023, 08h30

Jair Bolsonaro escolheu a reunião estadual do PL22/RS, em Porto Alegre, nesta quinta-feira, 22, para comentar a primeira etapa do seu julgamento por abuso de poder durante a campanha de 2022, quando disputou e perdeu a reeleição como o candidato 22 — número de urna do Partido Liberal.

Bolsonaro considera “página virada” a derrota eleitoral, a negação, a raiva, a negociação e a depressão que alternou em público nas últimas 31 semanas.

Passou à aceitação: “É quase uma unanimidade que vou perder, essa é uma verdade”, disse à CNN.

Resignação é desespero crônico, definiu Henry David Thoreau, escritor americano, autor de um clássico da literatura política (A desobediência civil, 1849) que influenciou gerações de ativistas.

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No caso de Bolsonaro, a resignação que transparece dosada por lamento é estudada e faz parte do marketing do Partido Liberal para a campanha eleitoral do ano que vem, desenhado em Brasília por ele e por Valdemar Costa Neto, o dono do PL.

Prevê-se que a partir de hoje ele anime as reuniões do partido para organização das campanhas municipais de 2024, a bordo do figurino de vítima de perseguição “do sistema”, do provável banido das disputas e com direitos políticos cassados por oito anos,  sempre lembrando nos discursos que pode acabar preso por decisão judicial num dos 16 processos que enfrenta. “É o que pretendem fazer comigo”, repetiu durante a semana.

É provável que deixe Porto Alegre no sábado para outra reunião do PL em Ji-Paraná, no centro de Rondônia, numa viagem de três mil quilômetros.

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Na capital gaúcha ele perdeu a eleição mantendo a fidelidade de 46,5% dos votos no segundo turno.

Na cidade mais rica de Rondônia foi apoiado por 75,5% dos eleitores. Lá estará Michelle Bolsonaro, enviada por Costa Neto para empossar a deputada federal Silvia Cristina no comando do núcleo feminino estadual do PL.

O casal Bolsonaro está em campanha, com papéis distintos no marketing eleitoral do partido de Costa Neto. Ela será a ex-primeira-dama que apresentará um programa político em redes sociais — “Mulheres que fazem acontecer” é o título provisório. Ele será o ex-presidente da extrema-direita, um influente líder de aparência resignada, mas que exala revolta por onde passa.

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