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Informação e análise
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Maioria acha que governo distribui dinheiro para ajudar Bolsonaro

Desconfiança embaça a chance de uso do crédito político pelo pacote de emergência eleitoral na campanha governista

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 ago 2022, 12h09 - Publicado em 18 ago 2022, 08h29

Políticos costumam subestimar os eleitores, que têm o hábito de desconfiar dos políticos.

Um mês atrás, o Congresso atendeu ao governo e decretou “estado de emergência” na economia para justificar a distribuição de R$ 41 bilhões em transferências de renda às vésperas das eleições. O argumento mais repetido pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi a necessidade de atender rapidamente “aos mais humildes”.

Ainda não é possível medir todos os efeitos do pacote de emergência eleitoral, mas um deles já tem confirmação: eleitor não é trouxa.

A maioria (62%) acredita que as medidas do governo, com apoio do Congresso, têm como objetivo principal ajudar a reeleição de Jair Bolsonaro. Para um terço (32%) o propósito foi, sim, de ajudar as pessoas.

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É o que mostra pesquisa da Quaest divulgada ontem. Ela foi realizada em 120 cidades, durante a semana passada, com base em duas mil entrevistas presenciais. A margem de erro é de dois pontos percentuais. (./VEJA)

A desconfiança da maioria embaça a chance de uso do crédito político na campanha de Bolsonaro, como governo e aliados haviam planejado.

Isso não significa que o pacote seja inócuo eleitoralmente. Há percepção de melhoria nas perspectivas econômicas nessa etapa. Ela se reflete na redução da avaliação negativa do governo.

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(./VEJA)

Há, também, um virtual empate dos “medos” — o da continuidade de Bolsonaro e o da volta do PT ao governo.

Em junho, o temor da reeleição era maior (17 pontos percentuais) do que o do retorno de Lula ao poder. Semana passada a diferença já era mínima (5 pontos).

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