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Informação e análise
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Eleitores escantearam governo na pandemia, e se dizem satisfeitos

População se desconectou do governo, impôs avanço na vacinação, que já alcança 145 milhões, e 58% agora se dizem contentes com o país mais seguro

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 jan 2022, 08h00

Hoje, o Brasil ultrapassa a marca de 145 milhões de pessoas totalmente imunizadas contra a Covid-19.  

Significa que 68 em cada 100 brasileiros estiveram nos postos do Sistema Único de Saúde nos últimos 12 meses para receber duas doses ou dose única de vacina contra o vírus. 

O número é expressivo e, combinado à adesão voluntária, realça um fato político relevante: a sociedade resolveu se desconectar do governo durante a pandemia, que já matou mais de 620 mil pessoas. 

Jair Bolsonaro se esforçou para desqualificar o conhecimento científico acumulado, divulgar falsidades, propagandear “terapias” comprovadamente inócuas e adiar ao máximo a compra de vacinas, como registram os autos da CPI da Pandemia. 

Se foi asneira política ou psicopatia é tema para especialistas. O fato é que acabou escanteado, obrigado a comprar e distribuir as vacinas. Raras vezes se viu um presidente e um governo isolados, atropelados e deixados à margem pelo próprio povo, como se observa na crise pandêmica brasileira. 

Bolsonaro nem pode se queixar de falta de aviso porque houve uma enchente de pesquisas no Palácio do Planalto, durante o ano passado, todas mostrando a ansiedade de mais de 90% da população com a vacinação. Repete-se agora na imunização infantil, quando mais de 80% declaram intenção de incentivá-la nas suas famílias. 

Notável, também, é o entusiasmo demonstrado pela sociedade neste início de ano com o resultado da pressão política sobre o governo. 

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Ampla maioria dos brasileiros (58%) se diz satisfeita com a vida no país a partir da melhoria alcançada nos indicadores de saúde, consequência do avanço na vacinação e na contenção de danos  provocados pela Covid-19. 

Esse retrato está explícito em pesquisa nacional com três mil eleitores, divulgada nesta semana pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e o instituto Ipespe. 

 

“Está satisfeito ou insatisfeito com a vida que vem levando atualmente: Muito ou Um pouco?”

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(Febraban/Ipespe/Divulgação)

Para a maioria, o motivo de satisfação advém da percepção de maior segurança na  saúde individual e familiar na pandemia. Entre as mulheres o índice sobe para 62%. 

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(Febraban/Ipespe/Divulgação)

Nesse mapeamento de opinião tem-se uma lista de prioridades dos problemas do país que, segundo o eleitorado, deveriam receber mais atenção nesta temporada eleitoral em ambiente de maior controle da pandemia.  

A Saúde foi destacada por mais da metade (54%), com maior ênfase entre mulheres (59%) e pessoas com educação fundamental (63%). 

A valorização desse tema na percepção coletiva pode ser dimensionada na comparação com a Educação, em segundo lugar (36%). Na sequência aparecem Fome e Pobreza (32%) e Desemprego (22%). 

É uma fotografia atualizada das preocupações sociais, útil a todo candidato que pretenda se manter conectado com o eleitorado. 

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