“Durante a leitura do parecer na comissão especial da qual sou presidente, a bancada da oposição (PT), que defende tanto os direitos da população de baixa renda e minorias, demonstrou a sua falta de respeito, principalmente com as mulheres, através de um ato covarde. Deputados levantaram de seus lugares e foram até a mesa onde se preside a sessão e atacaram o relator da comissão [Danilo Forte, União-CE]. Mas o pior foi quando o deputado Reginaldo Lopes [PT-MG] ficou ao meu lado, bateu com a mão agressivamente diversas vezes na mesa e tentou retirar o meu microfone. Debates e manifestações de opiniões são totalmente democráticos. Mas [em caso de] intimidação violenta contra mim ou qualquer outra mulher, jamais irei baixar o meu tom de voz. Estávamos tentando agilizar o processo de tramitação da PEC do estado da emergência, que permite ao governo ampliar benefícios sociais que não seriam autorizados em ano eleitoral. Há previsão de Auxílio Brasil de R$ 600, auxílio de R$ 1 mil para caminhoneiros, vale-gás de cozinha e reforço ao programa Alimenta Brasil, além de recursos extras para taxistas, financiamento da gratuidade no transporte coletivo de idosos e compensações para os estados que reduzirem a carga tributária dos biocombustíveis. Não era para o PT apoiar e seguirmos adiante com o processo que irá beneficiar milhões brasileiros?”
(Celina Leão, deputada federal pelo Partido Progressistas do Distrito Federal.)