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Jair Bolsonaro consolidou a liderança na região Sul, que reúne 22 milhões de eleitores nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
Cresceu de 40% em abril para 45% na preferência dos eleitores sulistas. Lula caiu, de 37% para 34%.
Com isso, a vantagem de Bolsonaro na região saltou de 3 pontos percentuais para 11 pontos, no espaço de quatro semanas.
É o que informa a pesquisa da FSB para o banco BTG, realizada entre sexta-feira e domingo, com base em duas mil entrevistas telefônicas. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Em contrapartida, Lula avançou no eleitorado feminino, que é maioria (52% do total).
Mulheres sustentam a liderança de Lula nas sondagens, com média de 21 pontos de distância de Bolsonaro.
A da FSB captou uma tendência ao aumento da preferência pelo candidato do PT: em abril tinha 23% das intenções de voto, quatro semanas depois passou a 26%.
Notável, também, é a sinalização de crescimento de Lula entre os eleitores pobres que sobrevivem na economia informal.
Já superava Bolsonaro em abril por uma diferença de 15 pontos (43% a 28%) nesse segmento do eleitorado. Agora, mais que dobrou a distância — para 31 pontos (56% a 28%).
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