I.
O PT está tão apavorado com o risco de perder as eleições que resolveu dar um golpe preventivo para torná-las ainda mais irrelevantes do que já são, submetendo por decreto todos os órgãos da gestão pública aos movimentos sociais financiados e controlados pelo próprio partido. Agora, você vota em quem quiser e, vença quem vencer, você será governado pelo MST, ok? Depois, golpistas somos nozes…
II.
Mensalão, Assembleia Constituinte para reforma política, Política Nacional de Participação Social, Sistema Nacional de Participação Social…
De golpe em golpe, o PT enche o rabo do Brasil.
III.
Mas afinal: Aécio Neves já comentou o último golpe do PT? Ou está ocupado demais dizendo que o senador (que votou contra a mudança da lei da maioridade penal) Randolfe Rodrigues, do PSOL, é um “grande homem público”, “um homem culto e preparado”, que “faz muito bem à democracia” – aquela que o próprio Randolfe diz existir na Venezuela do ditador Maduro e que seu partido socialista naturalmente despreza? Será que Aécio está mais preocupado com “1964 – O verão do golpe” (o livro de Roberto Sander que o psolista lhe deu de presente) do que com “2014 – O outono do golpe”? Estaria o suposto líder da oposição (ô posiçãozinha!) esperando passar mais 50 anos para ler a respeito? Digam-me, senhores. Eu posso não ter visto a reação do candidato do PSDB. Elas costumam ser tão inócuas [ver aqui, aqui, aqui, aqui e aqui] que às vezes me passam batido.
Felipe Moura Brasil – https://www.veja.com/felipemourabrasil
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