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Atriz de ‘Godzilla e Kong’ revela perrengues de atuar com os monstros

Em entrevista a VEJA, Rebecca Hall fala sobre a nova superprodução dos seres gigantes que fazem sucesso no cinema

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 mar 2024, 16h17 - Publicado em 28 mar 2024, 08h00

O currículo da atriz Rebecca Hall é robusto e variado. A inglesa de 41 anos começou na infância, nas peças do pai, o renomado diretor Sir Peter Hall (1930-2017), e cresceu nas coxias do teatro respirando textos de Shakespeare antes de se envolver com a televisão e o cinema — e até o posto de diretora, com o filme Identidade (2017), indicado ao Bafta. Seu caminho, por assim dizer, de “atriz séria” estava traçado, mas Rebecca não teve medo de arriscar: ela se embrenhou em filmes de fantasia e ação e, agora, acaba de chegar aos cinemas com Godzilla e Kong: O Novo Império, nova adição à saga chamada de Monstroverso, protagonizada pelos seres gigantescos. “Para mim, não há diferença entre o que dizem ser sério e o entretenimento. Dou o meu melhor em ambos”, disse ela em entrevista a VEJA. A atriz que interpreta a cientista Ilene Andrews, que inicialmente se dedica a criar uma comunicação com King Kong, revelou detalhes sobre como é atuar com os colegas monstruosos e as razões pelas quais eles atraem tanta atenção no cinema. Confira:

Godzilla e King Kong seguem em alta no cinema e na TV. Por que eles são tão populares após tantas décadas? Eu acho que é um arquétipo, sabe? Os humanos sempre contaram histórias sobre monstros, mitos, lendas, feras, coisas fantásticas. Acho que é uma forma de transformar preocupações humanas em fantasias, para que possamos processar nossas ansiedades e medos tornando-os divertidos, ou tornando-os tão assustadores, mas sabendo que não são reais, o que nos alivia no final. É uma forma de falar sobre o que nos confunde — sobre como os seres humanos querem controlar o mundo, como falhamos nisso; acho que por esses motivos, eles nunca deixam de ser interessante.

O Godzilla, por exemplo, foi criado no contexto da Segunda Guerra. Hoje, o foco gira em torno das mudanças climáticas. Como analisa essas metáforas? Acho que parte do motivo pelo qual ainda temos interesse nesses personagens é porque eles são uma tela em branco, na qual podemos mapear o que quer que estejamos enfrentando em determinado momento. Mas também acho que o bacana é que esse filme não se leva muito a sério. Dentro dessa questão, há uma oportunidade de olhar para algo simbolicamente assustador e transformá-lo em diversão, e isso diminui esse medo. Pode ser um passeio emocionante — à beira de algo sério, mas não chega exatamente lá, o que considero tão importante quanto as outras abordagens.

O cinema costuma dividir, de forma simbólica, os filmes “sérios” e os “divertidos”. Você tem uma longa história no teatro e na TV britânica, além de filmes premiados. Como é transitar por esses dois mundos? Para mim, não há diferença entre o que dizem ser sério e o entretenimento. Dou o meu melhor em ambos. São histórias diferentes, mas necessárias — eu quero ser entretida tanto pelos filmes sérios quanto pelos divertidos. Não faço muita distinção entre os dois, tento abordá-los da mesma maneira e produzir algo com a maior credibilidade possível.

Qual o desafio de atuar com seres gigantes que não existem? No fundo, é engraçado. Tem momentos em que apontam uma luzinha para a parede, para onde eu devo olhar, como se fosse um gato tentando seguir a luz. Não é tão ruim, eu dou risada e continuo. Acho que o mais difícil é segurar o riso.

Na sua experiência, qual é a diferença entre este filme e o anterior, o Godzilla vs. Kong? Sinceramente, acho que esse novo filme é melhor. O primeiro é bom, mas esse filme, agora, sabe o que é. Ele é mais simples enquanto tem todos os elementos divertidos do primeiro.

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