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Por Raquel Carneiro
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A peculiar aula de Michael Douglas sobre cenas de sexo em Cannes

Ator homenageado no festival participou de um evento fechado no qual falou sobre sua carreira - e especialmente as muitas cenas sensuais de seu currículo

Por Jennifer Queen. de Cannes
19 Maio 2023, 08h28

Muito antes dos coaches de intimidade, Michael Douglas, vencedor da Palma de Ouro Honorária no Festival de Cannes 2023, já sabia o que fazer nas cenas de sexo. “Numa cena de luta, você precisa ensaiar a coreografia. Na cena de sexo, é a mesma coisa. Você começa devagar. Diz para a atriz: vou colocar a mão aqui, você coloca a mão ali, e aí nos beijamos”, contou para o público que lotou o anfiteatro no seu Masterclass no evento francês.

Cenas de sexo trouxeram o ator muitas vezes a Cannes. Na estreia de Instinto Selvagem no Festival de 1992, ele disse que o jantar após a exibição do filme foi em silêncio. “Imagine ver aquelas cenas na tela do [Grand Théâtre] Lumière. Depois, todo mundo estava digerindo o que tinha visto”, contou Douglas.

Segundo ele, o diretor do filme Paul Verhoeven assustava as atrizes que iam fazer um teste. “Você sabe, teremos muitas, muitas cenas de nudez”, contou, imitando o sotaque dinamarquês do cineasta. Mas Sharon Stone não se assustou: “ele me enviou o vídeo de Sharon Stone e as cenas eram ótimas, claro. Tínhamos a nossa atriz”.

Michael Douglas e Sharon Stone em 'Instinto Selvagem', de 1992
Michael Douglas e Sharon Stone em ‘Instinto Selvagem’, de 1992 (Tri-Star Pictures/VEJA)

Com Atração Fatal, foi alertado sobre o fato de que, na França, traição era algo normal, e o filme não teria muito apelo junto ao público. “De repente, todas as esposas francesas estavam levando o marido ao cinema para ver [o que poderia acontecer após uma traição]”.

Douglas tinha apenas 28 anos quando produziu Um Estranho no Ninho, com Jack Nicholson. “Queríamos filmar num hospício de verdade. O diretor do lugar gostou muito do projeto, e permitiu que os atores participassem da terapia em grupo junto com os pacientes. A dado momento, Jack [Nicholson] saiu de cena visivelmente irritado, e eu pensei: ah, meu primeiro problema com a estrela do filme”, contou, bem-humorado.

“Perguntei a ele o que tinha acontecido. Ele me respondeu, quem são essas pessoas? Que não param nem para almoçar, e nunca saem do papel?”, disse, se referindo aos pacientes. “Então eu sabia que tinha feito a coisa certa”. O filme, que depois ganhou cinco estatuetas no Oscar, foi recusado por grande parte dos distribuidores. “Vingança é um prato que se come frio”.

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