Desde que as primeiras repercussões das denúncias de Amber Heard contra Johnny Depp vieram à tona, a relação do ator com Hollywood ficou abalada. Cortado das franquias Piratas do Caribe e Animais Fantásticos, Depp enfrenta um período de escassez de papéis — situação que tenta reverter desde o veredicto favorável que obteve no julgamento midiático contra a ex-esposa. Agora, faz um tímido retorno ao cinema, encontrando uma brecha na indústria europeia com uma mãozinha do amigo e parceiro de longa data Al Pacino. Segundo o The Hollywood Reporter, Depp será diretor de Modigliani, uma cinebiografia do pintor e escultor italiano Amedeo Modigliani (1884-1920), em co-produção com Pacino e Barry Navidi. Será o quarto trabalho em conjunto com os dois e o segundo filme dirigido por Depp. Sua estreia se deu 25 atrás com O Bravo (1997), no qual dirigiu e atuou ao lado de Marlon Brando.
Adaptado de uma peça de teatro, o longa irá retratar um período turbulento de 48 horas que mudou a vida e a carreira do artista na Paris de 1916. “A saga da vida do Sr. Modigliani é algo que estou incrivelmente honrado de trazer para a tela”, disse Depp em um comunicado. “Foi uma vida de grandes dificuldades, mas um triunfo final – uma história universalmente humana com a qual todos os espectadores podem se identificar.” O filme será uma produção da IN.2, braço europeu da produtora Infinitum Nihil, fundada por Depp.
Do outro lado do oceano, o ator também estará em frente às câmeras no papel do rei Luís XV no drama histórico francês Jeanne du Barry. Enquanto tenta recuperar o estrelato, as empreitadas de Depp incluem uma aposta na carreira musical, ao lado do guitarrista Jeff Beck.