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Madeira que bate em Chico…

Bolsonaro não notou que declarações irrefletidas rendem prejuízo eleitoral

Por Dora Kramer Atualizado em 26 nov 2020, 14h39 - Publicado em 20 nov 2020, 12h08
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  • …Bate em Francisco, como pôde constatar o presidente Jair Bolsonaro em sua tentativa de jogar a culpa pelo comércio ilegal de madeira oriunda do Brasil exclusivamente nos países compradores, notadamente da Europa.

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    O resultado das urnas do primeiro turno ainda não tinha esfriado quando o presidente mostrou não ter prestado atenção a uma das muitas lições que a eleição municipal deu sobre os erros cometidos por ele e que são, em parte, responsáveis pelo mau desempenho dos candidatos aos quais explicitou apoio. No caso, declarações irrefletidas que obrigam o presidente a recuos e acabam por minar a credibilidade dele junto à população.

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    Bolsonaro não pensou que ao apontar o dedo acusatório para os compradores chamaria atenção para algo que ele não gostaria de ver em destaque: a responsabilidade do vendedor, o Brasil, cujo governo afrouxou as regras de fiscalização ao desmatamento e comercialização da madeira extraída de nossas florestas.

    Acabou, mais uma vez precisando dar o dito pelo não dito e ainda ouvir, também mais uma vez, o vice-presidente Hamilton Mourão marcar posição de distanciamento quando comentou o assunto acentuando a importância do papel das ações brasileiras nessa questão. Bolsonaro tentou um gol e marcou contra.

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