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Andar cinco minutos após as refeições pode fazer diferença na guerra contra a balança.

Por Lucília Diniz
22 set 2022, 15h32

A ciência prestou recentemente uma homenagem à antiga sabedoria popular quando concluiu, em estudos realizados recentemente, que dar uma breve caminhada após as refeições faz bem à saúde. Intuitivamente, gerações anteriores sabiam o que agora pesquisas confirmam. Desconfio que, como tantos de seus contemporâneos, meu pai detinha esse conhecimento oriundo da valorização dos aspectos práticos da vida. Lembro bem que, todas as noites, antes de se deitar, ele dava uma ou duas voltas pelo quarteirão da nossa casa.

Há pouco tempo, uma publicação britânica especializada na medicina do esporte divulgou que caminhar um pouco, sobretudo depois do almoço, contribui para diminuir os níveis de açúcar no sangue. Não se trata de prática esportiva, mas de atividade moderada e por tempo limitado – nada que precise ir além dos cinco minutos. Isso já seria suficiente para que o teor de glicose na corrente sanguínea subisse e caísse mais gradualmente. Afinal, ao caminhar usamos o combustível dos alimentos justamente naquele momento em que o tanque foi reabastecido. Com a atividade física, os músculos acabam absorvendo um pouco do excesso de glicose.

Uma pequena caminhada feita regularmente tem efeito restaurador para todo mundo. Mesmo em doses homeopáticas, o exercício melhora a qualidade do sono, promove a autoestima, desperta o humor, aguça e raciocínio e é nosso aliado na guerra contra a balança. Para quem lida com doenças como o diabetes, a caminhada pós-refeições é fundamental, uma vez que a atividade ajuda a evitar flutuações drásticas dos níveis de açúcar no corpo. Além disso, as pesquisas recentes identificaram outros benefícios da caminhada. Descobriu-se que, durante o auge da pandemia, pessoas que conseguiram manter a prática do exercício diário melhoraram suas defesas imunológicas. Pelas evidências coletadas, elas apresentaram menor risco de desenvolver infecções e, em geral, não apresentaram formas graves da doença.

Qualquer atividade, por mais leve que seja, é melhor do que nenhuma. Se não tiver cinco minutos, caminhe no mínimo dois, como os próprios médicos recomendam. Se estiver no escritório, aproveite o horário do almoço para ir até um restaurante das redondezas e talvez alongar o intervalo tomando o cafezinho no quarteirão seguinte, pensando sempre em aumentar a distância até a volta ao local de trabalho. Se estiver operando de casa, use aquele tempo entre reuniões remotas para esticar as pernas pelas ruas da redondeza. A energia investida em qualquer tipo de exercício rende juros em termos de saúde.

Muito do que os pesquisadores constatam hoje os nossos antepassados já sabiam, todos eles encarregados de assimilar e transmitir uma tradição de geração em geração. É bom não duvidar da antiga sabedoria popular.

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