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Coluna da Lucilia Por Lucilia Diniz Um espaço para discutir bem estar, alimentação saudável e inovação
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Batman forever

Morcegos são frequentemente retratados como seres assustadores e até mesmo malignos. Quem diria que eles podem nos ensinar a viver mais?

Por Lucília Diniz
Atualizado em 23 jan 2020, 22h00 - Publicado em 23 jan 2020, 21h00
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  • Meu companheiro está em Davos para o Fórum Econômico Mundial. Entre os eventos desta reunião anual, encontrou tempo na agenda para assistir a uma palestra da zoóloga Emma Teeling sobre longevidade. Sim, viver mais é um tema econômico de grande interesse. A “silver economy” (termo em inglês que remete aos cabelos grisalhos) é composta por setores diversos que se desenvolvem em busca do amadurecimento saudável da população.

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    Pelos olhos atenciosos do Luiz, a palestra me trouxe informações valiosas, todas fornecidas pelos morcegos. Qual não foi minha surpresa, até porque, nunca consegui ficar de ponta cabeça. Minha única experiência com eles foi vê-los, da minha janela, comendo as frutas dos meus pássaros. Pela injustiça da disputa que observo diariamente (noturnamente, no caso), confesso que fiquei frustrada em descobrir como são longevos. Até saber que podemos aprender com eles sobre como viver mais. E quanto mais!

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    Nos admiramos que um ano na vida de um cachorro equivale a sete anos humanos. Entretanto, há casos de morcegos que vivem 37 anos, o que, pelo tamanho deste mamífero, equivaleria a uma pessoa de 234 anos. Ratos por exemplo, que seriam parentes próximos, vivem em torno de dois anos. Esta característica é exclusiva dos morcegos Myotis, que habitam o continente europeu. No mito popular, os morcegos Myotis não morrem de velhice, mas por falta de alimento ou água.

    Dentre todos os animais, um dos aspectos do envelhecimento se dá pelo desgaste dos cromossomos. Mais precisamente, da ponta de cada um, região chamada de telômero. Mas, ao contrário do que acontece com todos os outros mamíferos, os telômeros destes animais não encurtam com o tempo. 

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    É por aí que seguem as pesquisas – e as nossas esperanças. No dia que alguém descobrir algum tratamento que evite que os telômeros dos cromossomos humanos também sejam encurtados, talvez seja possível estender nossa expectativa de vida. Exatamente como acontece como os morcegos.

    Se a imaginação voa nessas horas, é de se pensar que outras características deste animal também sejam desejadas. Quem sabe não seja hora de você tirar medidas para sua própria roupa de Batman?

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