O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tende a passar a campanha presidencial evitando puxar briga com o ex-ministro Sergio Moro e procuradores da Operação Lava Jato. A tese na campanha petista é que embarcar num embate com o ex-juiz ou com nomes como Deltan Dallangol, neste momento, apenas reforçaria a estratégia eleitoral de ambos. O que não quer dizer que a briga não possa ser retomada depois da eleição.
Lula já foi aconselhado por líderes petistas, tempos atrás, a processar Moro. Mas o assunto sumiu das rodas petistas desde as vitórias que ele recuperou seus direitos políticos.
Na entrevista que concedeu ao Amarelas On Air nesta semana, o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, avisou que o ex-presidente poderá retomar mais para frente a discussão sobre uma possível ação na Justiça contra Moro e membros da Lava Jato, pedindo uma reparação pelo tempo em que ficou preso. Mas caberá a Lula avaliar se quer mesmo seguir esse caminho.
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