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Como Kassab vê a negociação de Alckmin com Lula

Ao Amarelas On Air, presidente do PSD diz que chapa conjunta pode fortalecer o ex-presidente, mas não garante o eleitorado de centro

Por Clarissa Oliveira Atualizado em 12 jan 2022, 10h41 - Publicado em 13 dez 2021, 19h30


Em meio a uma disputa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para atrair o ex-governador Geraldo Alckmin, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, diz “respeitar” as negociações do tucano com o petista. Sem fazer previsões sobre quando Alckmin decidirá seu futuro político, o dirigente diz que ainda mantém conversas com o tucano. E garante que as portas do PSD continuam abertas caso ele queira disputar o Palácio dos Bandeirantes.

Entrevistado desta semana do Amarelas On Air, programa de entrevistas de VEJA, Kassab diz enxergar no movimento de Lula uma tentativa clara de repetir a receita adotada no passado, quando o petista escolheu como vice o empresário José Alencar. Mas ele entende que o simples fato de ter Alckmin na vice não é garantia de sucesso na tentativa do ex-presidente de se fortalecer junto ao eleitorado de centro. O resultado desse plano, diz ele, dependerá apenas de Lula.

“Fica claro que o ex-presidente Lula está procurando a mesma saída que teve com o José Alencar. Quando ele buscou em Minas Gerais uma figura que tinha uma posição de centro, um pouco mais liberal. E ele, nessa aliança com Jose Alencar, conseguiu tranquilizar o centro, tranquilizar aquele discurso de que ele ia chegar prendendo, arrombando, crescendo o Estado, o empresariado perdendo tudo, deixando o empresariado sem apoio”, afirmou Kassab.

Questionado se a composição com Alckmin é garantia de que Lula terá uma chapa mais forte, capaz de atrair o eleitorado de centro, Kassab engatou: “Se ele (Lula) conseguir fazer isso, ele se fortalece, claro. Mas vai depender muito dele. O vice ajuda de uma maneira emblemática. Mas o que o eleitor vai querer saber é a disposição dele, presidente. Ele vai ser o presidente”, completou.

Kassab diz que Alckmin tem sido “muito correto” nas conversas com o PSD, ao deixar claro que cogita esta “outra hipótese de trabalho”. Para o dirigente, o tucano seria um candidato fortíssimo ao governo paulista, com lugar garantido no segundo turno. Mas, se Alckmin de fato se juntar a Lula, o PSD sairá em busca de um plano B para a corrida pelo Palácio dos Bandeirantes. “O PSD terá candidatura própria ao governo de Sao Paulo.” Ele evitou citar possíveis nomes para a vaga e garantiu que ele próprio não assumirá a tarefa.

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Independemente do desfecho das negociações de uma chapa Lula-Alckmin, Kassab rechaçou a tese de que isso poderia resultar numa aliança do PSD com Lula já no primeiro turno. De acordo com o dirigente, a entrada de Rodrigo Pacheco na corrida presidencial é irreversível.

Kassab é o último entrevistado desta temporada do Amarelas On Air. Lançado em setembro deste ano, o novo programa de entrevistas de VEJA inspirou-se nas tradicionais Páginas Amarelas, que estampam a edição impressa da revista. A cada semana, o programa recebe um novo convidado, sempre um nome relevante da cena política e econômica. A entrevista é feita por uma bancada composta por jornalistas de VEJA e convidados.

O Amarelas On Air é parte de uma nova estratégia digital de VEJA, que contempla a expansão da área de vídeo e de projetos multimídia. Desde que teve início, o programa entrevistou o ex-presidente Michel Temer, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, o governador de São Paulo, João Doria, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, o presidente da Câmara, Arthur Lira, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o pré-candidato do PSOL ao governo paulista, Guilherme Boulos, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães , o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, e o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo.

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Leia mais sobre o Amarelas On Air e sobre bastidores da política nacional em https://veja.abril.com.br/blog/clarissa-oliveira/

 

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