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A mensagem por trás do discurso de Dilma no banco dos Brics

Ex-presidente toma distância da política ao assumir comando do New Development Bank

Por Clarissa Oliveira Atualizado em 13 abr 2023, 13h25 - Publicado em 13 abr 2023, 08h37

A ex-presidente Dilma Rousseff parece determinada a virar a página e tomar uma certa distância da política. A cerimônia de posse da nova presidente do New Development Bank, o banco dos Brics, mostrou uma Dilma empenhada em imprimir uma visão técnica no novo cargo. Algo como recuperar a imagem de gestora que tinha antes de embarcar no projeto presidencial interrompido pelo impeachment em 2016.

+Leia também: Lula abre agendas na China com posse de Dilma no banco dos Brics

Seu discurso foi focado no papel do banco de desenvolvimento no cenário internacional, nas relações entre os países que integram o Brics. Falou ainda da cooperação entre nações em desenvolvimento. E veio, como era de se esperar, com agradecimentos a Lula e também à comitiva que acompanhou o presidente na viagem oficial à China.

Nada mais natural. Afinal, embora publicamente muita gente goste de negar, ninguém questiona nos bastidores que a indicação de Dilma ao novo cargo é uma espécie de prêmio de consolação. Uma forma de reparação pelos serviços prestados ao projeto petista.

Desde os tempos da campanha presidencial, interlocutores próximos de Lula já diziam que o destino provável de Dilma seria o exterior. O então candidato e seus aliados mais próximos concordavam que a amiga ainda guardava uma boa reputação em países com os quais o governo petista mantinha boas relações.

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Lula também entende desde aquela época que a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU sobre sua prisão na Lava-Jato – o órgão entende que ele teve seus direitos políticos desrespeitados – sustentou a narrativa de que teria havido uma perseguição da esquerda.

Sendo assim, não haveria lugar melhor para Dilma que longe do Brasil. Assim, a ex-presidente poderia ter uma projeção relevante sem virar alvo direto da artilharia da oposição. É sem dúvida o que aconteceria em solo brasileiro. Uma dor de cabeça que ninguém quer ter no novo governo.

+Saiba mais: A estratégia por trás dos planos de Lula para Dilma Rousseff

 

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