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Cidades sem Fronteiras Por Mariana Barros A cada mês, cinco milhões de pessoas trocam o campo pelo asfalto. Ao final do século seremos a única espécie totalmente urbana do planeta. Conheça aqui os desafios dessa histórica transformação.
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Nova geração de arranha-céus alcançará mais de 300 metros de altura, transformando a paisagem nova-iorquina

Quem costuma chamar de paliteiro os bairros repletos de prédios altos terá de rever seu conceito. Em Nova York, uma  leva de torres super altas e super finas sairá do chão nos próximos anos para transformar a paisagem da cidade. São edifícios de pelo menos 300 metros, que tiram proveito de sua imensa estatura para […]

Por Mariana Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 jul 2020, 03h34 - Publicado em 1 jul 2014, 13h10
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  • Simulação das super torres na paisagem de Manhattan: apartamentos para bilionários com vista eterna para o Central Park (Imagem SHoP Architects)

    Simulação das super torres na paisagem de Manhattan: apartamentos para bilionários com vista eterna para o Central Park (Imagem SHoP Architects)

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    Quem costuma chamar de paliteiro os bairros repletos de prédios altos terá de rever seu conceito. Em Nova York, uma  leva de torres super altas e super finas sairá do chão nos próximos anos para transformar a paisagem da cidade. São edifícios de pelo menos 300 metros, que tiram proveito de sua imensa estatura para oferecer vistas de tirar o fôlego. Para se ter uma ideia, um prédio de vinte andares costuma ter cerca de 100 metros de altura.

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    Fazer brotar edifícios que tecnicamente podem chegar a até 1000 metros de altura de espaços que têm em média 550 x 550 metros é uma manobra típica de empreendedores das grandes metrópoles, onde não há mais terrenos livres e onde abrir um espacinho para prédios novos em bairros nobres é tarefa de fazer suar a camisa.

    No caso nova-iorquino, a maioria desses espigões será residencial. Os terrenos disponíveis para essas torres são estreitos demais para comportar a quantidade de elevadores necessária para  um prédio corporativo de alto padrão, por exemplo. Além disso, bilionários do mundo todo mostram-se dispostos a pagar fortunas por um metro quadrado nas alturas com vista eterna. Servem de imóveis de temporada de quem vive transitando entre Xangai, Londres, São Paulo e outras megalópoles globais.

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    Os apartamentos são tão luxuosos que ocupam um andar inteiro e chegam a custar 100 milhões de dólares — caso dos erguidos em Manhattan, que fazem as vezes de mirantes particulares do Central Park. Para especialistas como o crítico de arquitetura Paul Goldberger, a estatura exagerada das mega torres mergulhará boa parte do parque nas sombras. Dependendo da época do ano, será mais difícil tomar sol na área próxima a Midtown. Lá em cima, porém, o sol está garantido. Afinal, o que poderá encobrir o 96º andar da torre que será erguida na Park Avenue, por exemplo? Será a mais alta cobertura do ocidente, 45 metros acima do Empire State.  Na West 57th há outros quatro mega arranha-céus a caminho — se empilhados, alcançariam quase 1,5 quilômetro.

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    A legislação americana classifica como super torre aquelas que têm entre 300 e 600 metros de altura. Acima disso, a construção é vetada pelo órgão que administra o espaço aéreo americano. Mais do que dificuldades de engenharia, essas obras demandam resolver uma equação de mercado: erguê-las a um custo razoável e vendê-las por um preço atraente. Aos arquitetos cabe dar forma a essas estruturas compridas de base diminuta, incluindo a criação de passagens de ar que reduzam a força com que o vento sopra contra a superfície. Até agora, a fórmula tem sido apostar em revestimentos espelhados, talvez numa tentativa de compensar a restrição de sol que será imposta ao parque e à vizinhança.

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    Novos parâmetros: os super arranha céus irão muito além do Empire State

    Novos parâmetros: os super arranha céus irão muito além do Empire State (Imagem SHoP Architects)

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