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Por Coluna
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Vlady Oliver: Traduzindo em miúdos

Fosse eu um presidente eleito, governaria na sala ao lado do juiz Sergio Moro e iria até lá servir um cafezinho para o magistrado

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 21h15 - Publicado em 24 nov 2016, 21h47

Vou insistir: sou publicitário. Sei vender mortadela e pescoço de peru. Entendo que todo esforço publicitário busca a tal “massa crítica”, quando uma informação passa a correr sozinha, sem a necessidade de “comprar apoios” para existir. Para isso, é necessário que ela seja uma informação verdadeira ou revestida de verdade: não pode enganar o público pagante com seus elegantes eufemismos.

Quem aqui percebeu que pequenos deslizes no atual governo são fatais para a sua imagem já combalida entende perfeitamente que o país não suporta mais relativismos. Leio em vários lugares que a situação econômica é desoladora. Basta cavar no rasinho para desenterrar inúmeros artigos de gente boa afirmando que a principal crise enfrentada por este governo é de legitimidade. Para reverter este quadro, seria necessário um tal de “choque de gestão”, que eu traduzo como uma retomada da vergonha na cara, irremediavelmente perdida por todos os petistas e simpatizantes da bolivarianada em botão.

Pois é. O tal choque não veio, ou foi dizimado em suaves prestações. Aquela impressão de que “agora vai” não se confirmou. Perdido em tecnicismos, liturgias caras e burocracias, acossado pelo medo de enfrentar o exército de vigaristas a soldo pelo socialismo de tanga que aqui se professa, o atual governo não consegue sinalizar o rumo certo, tentando trilhar pelo errado mesmo. Fosse eu um presidente eleito, governava na sala ao lado do juiz Sergio Moro e iria até lá servir um cafezinho para o magistrado. Derrubava esses muros idiotas que todo vigarista quer construir para bovinizar o seu rebanho e mostrava claramente de que lado estou.

Vão os imbecis afirmar que estou me dobrando a um juiz de primeira instância, de uma “comarca agrícola”. Não, senhores. Estou mostrando de que lado está a decência, de forma inequívoca, para quem quiser me seguir. Com certeza, teria milhões de seguidores. Faria centenas de desafetos e escolas seriam invadidas em protesto contra minha teimosia. Danem-se todos eles. Não trabalham. Vivem de brisa. De encosto. De cacarejo. Acham que uma Lei Rouaneta ─ a teta ─ qualquer vai dar-lhes a sobrevida de que precisam para continuarem indefinidamente no linchamento de nossa decência cívica.

Vão pro inferno. Fosse eu um presidente desses, seria um dos primeiros a ver o lulão entrar na cela reservada ao seu boquirrotismo inesgotável. E faria um discurso ali mesmo, na porta da “República Agrícola de Curitiba”. Entenderam agora, meus docinhos? Bandidos se trata é assim, daqui pra frente. Agora vão trabalhar.

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