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Seu Sebastião, um restaurante onde se deve comer rezando

Branca Nunes A listagem dos ingredientes aconteceu aos 13 anos, quando ele começou a lavar pratos num restaurante em Cambury, no litoral norte de São Paulo. A mistura se deu pouco depois, durante o estágio (não remunerado) no célebre Fasano, templo culinário paulistano. Em 2002, aos 26 anos, tudo foi para o fogo na temporada […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 14h47 - Publicado em 16 jul 2010, 21h29

Branca Nunes

A listagem dos ingredientes aconteceu aos 13 anos, quando ele começou a lavar pratos num restaurante em Cambury, no litoral norte de São Paulo. A mistura se deu pouco depois, durante o estágio (não remunerado) no célebre Fasano, templo culinário paulistano. Em 2002, aos 26 anos, tudo foi para o fogo na temporada de 6 meses pela França. Ali, aperfeiçoou sua técnica no Le Cordon Bleu, uma das mais tradicionais escolas de gastronomia do mundo. O tempero final veio nos quatro anos seguintes, quando Eudes Assis, eleito chef revelação em 2010 pelo prêmio Prazeres da Mesa, conheceu os sabores do mundo como cozinheiro do iate de um banqueiro inglês.

Colecionou escalas em numerosos países: Turquia, Itália, Grécia, Martinica, Espanha, Havaí, República Dominicana, Portugal. A cada porto, um novo ingrediente era adicionado ao cardápio. Há três anos, essa oceânica  experiência gastronômica – misturada com o que Eudes chama de “cozinha caiçara criativa” – é aperfeiçoada diariamente no restaurante Seu Sebastião, em Maresias, no litoral norte de São Paulo, a 170 quilômetros da capital. “É uma comida inesquecível”, resumem em coro os freqüentadores.

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Assim como os oito irmãos e as cinco irmãs, Eudes engatinhou na arte do forno e fogão na casa em Cabury, com a mãe. “Quando criança, era um exímio boleiro”, garante, ao lembrar que vendia fatias de bolo na praia. “Acho que só não pensei em ser chef nessa idade porque naquela época não era uma profissão a considerar”. A vontade de ser paisagista ou decorador acabou arquivada. Ele fez a opção definitiva pela montagem de pratos que configuram genuínas obras de arte.

Eudes faz questão de ressuscitar no Seu Sebastião os sabores da infância, acentuados pelo que aprendeu nas cozinhas do mundo. Quando pensa nos tempos de criança, emergem da memória incontáveis tainhas salgadas secando ao sol, que migravam para a mesa escoltadas pela mandioca cozida na manteiga e pela banana frita. Quando recorda um prato incomparável,  sente os odores das lascas de trufa branca que acompanhavam uma polenta mole degustada muitos anos atrás.

“Na França, tinha amigos de todas as partes do mundo, que chegavam aos socos e pontapés em defesa da culinária de seus países”, conta. “No Brasil, todo mundo queria ser contemporâneo ou mediterrâneo. Eu quis fazer comida caiçara”. O resultado: o Seu Sebastião é a união perfeita do que há de melhor.

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Neste sábado, para comemorar o terceiro aniversário, o restaurante prepara um cardápio especial com entrada, prato principal e sobremesa, a R$ 85,00. Os clientes ganharam uma taça de prosecco e serão brindados com um show de música ao vivo. Basta uma ligeira contemplação dos pratos para constatar-se que, mesmo se o tempo estiver chuvoso, vale a pena. Claro que vale.

(Clique na seta abaixo da foto e veja outros pratos)

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