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Revejam o post de dezembro de 2009: não foi por falta de aviso que tantos eleitores autorizaram a consumação do naufrágio

Neste sábado, 30 de maio, recebi do jornalista Celso Arnaldo Araújo o seguinte recado: Algum dia ela governou o que diz? Esta coluna, desde o “Pra mim sê pré”, de 2009, é a prova abundante — talvez a única e mais legítima — do vergonhoso despreparo da presidente, para o qual, só agora, se voltam […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 01h15 - Publicado em 30 Maio 2015, 19h22
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  • Neste sábado, 30 de maio, recebi do jornalista Celso Arnaldo Araújo o seguinte recado:

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    Algum dia ela governou o que diz? Esta coluna, desde o “Pra mim sê pré”, de 2009, é a prova abundante — talvez a única e mais legítima — do vergonhoso despreparo da presidente, para o qual, só agora, se voltam a atenção e o espanto (inter)nacionais.

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    Não, não é insanidade mental — que ela e seus mantenedores são bem espertos. Os mexicanos a editam, a bem da inteligibilidade da chefe de estado de um país amigo. A companheirada do Portal do Planalto simplesmente a transcreve, sem tirar nem pôr, dando um olé no Brasil que pensa.

    É ignorância no seu estado mais bruto, mais insuperável, o ponto mais baixo da República brasileira. A nossa Dilma.

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    A expressão “Pra mim sê pré”, a que se refere a mensagem do descobridor do dilmês, foi eternizada num post publicado em 2 de dezembro de 2009. Vale a pena revisitar o texto abaixo reprisado.

    DILMA, O EU E O MIM

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    Ainda convalescendo do espanto, transfiro para o Direto ao Ponto o comentário do jornalista Celso Arnaldo que acabo de ler. Segurem-se. (AN)

    Há imagens que não falam por si e áudios que dizem tudo.

    Ligo o rádio do carro, hoje cedo, e ouço o locutor anunciar que Dilma – embora tenha começado a aparecer na TV com a pompa e a circunstância de presidenciável, nos primeiros teasers de sua campanha – ainda não se considera candidata do PT à sucessão do Lula, aliás sequer pré-candidata. Entra o áudio de Dilma, naquele inconfundível “um tom acima”:

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    – Pra mim sê pré….

    Para por aí. Não interessa o que vem depois (“…tenho que passar pela convenção do PT”). Esse “Pra mim sê pré” poderia ser, quando nada, a mais curta e cruel (contra seu autor) frase internada no Sanatório. E, se eu tivesse tempo e interesse, seria o título, o mote e o resumo de uma longa tese de mestrado sobre o mais absoluto e chocante equívoco político da história de nossa República.

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    “Pra mim sê pré”: quatro monossílabos, cada qual contendo um erro essencial ou uma corruptela vulgar. Mas o “pra mim ser” ultrapassa qualquer barreira da desarticulação linguística. Eu, se sou RH, desclassifico na hora o candidato a vaga de assistente administrativo que diga “pra mim fazer” – mesmo que tenha quase mestrado e quase doutorado no currículo. Porque é erro incorrigível – já integra a estrutura mental de quem acha que mim conjuga verbo.

    Por experiência própria, pessoas que falam “pra mim fazer” falarão “pra mim fazer” a vida toda, mesmo sendo corrigidas a vida toda.

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    No caso de Dilma, a prosódia troncha, de mineira de fachada, ainda transforma o ser em “sê”, o que dá à frase uma conotação sonora sincopada, meio mística.

    “Pra mim sê pré”: um mantra à suprema ignorância humana.

    Volto para o curto registro: perto de Dilma Rousseff, Lula é um Machado de Assis. (AN)
    Fim do post de 2009. De volta a 2015, reitero sem nenhum prazer que a cabeça de Dilma Rousseff — um deserto de ideias habitado pelo neurônio solitário — é exposta por esta coluna há cinco anos e meio.

    Nós todos sempre soubemos que o titanic lulopetista avançava na direção do iceberg. Não foi por falta de aviso que tantos brasileiros autorizaram nas urnas a consumação do naufrágio político, econômico e moral.

     

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