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Os jagunços da Famiglia Sarney voltam ao ataque em Imperatriz

Aprendizes de jagunço a serviço de José Sarney tentaram abreviar a pancadas, nesta quinta-feira, a noite de lançamento do livro Honoráveis Bandidos, de Palmério Dória e Mylton Severiano da Silva, que detalha alguns itens do amazônico prontuário da famiglia chefiada pelo presidente do Senado. Foi essa a abertura do post que denunciou, em 6 de […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 14h33 - Publicado em 13 ago 2010, 19h40

Aprendizes de jagunço a serviço de José Sarney tentaram abreviar a pancadas, nesta quinta-feira, a noite de lançamento do livro Honoráveis Bandidos, de Palmério Dória e Mylton Severiano da Silva, que detalha alguns itens do amazônico prontuário da famiglia chefiada pelo presidente do Senado.

Foi essa a abertura do post que denunciou, em 6 de novembro do ano passado, a violência promovida por milícias de Sarney no Sindicato dos Bancários do Maranhão, em São Luís. Exatamente nove meses depois, o exército particular dos donos da capitania hereditária voltou a agir, agora em Imperatriz, contra o mesmo inimigo. Leiam trechos da reportagem publicada nesta quinta-feira pelo Jornal Pequeno, sob o título Lançamento de ‘Honoráveis Bandidos’ em Imperatriz acaba em bala:

O campus da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) de Imperatriz se transformou em praça de guerra. Um grupo de vândalos voltou a promover quebra-quebra durante o lançamento do livro “Honoráveis Bandidos”, desta vez em Imperatriz, agora há pouco. Tiros, bombas de efeito moral, correria, prisões. A confusão só foi controlada após a intervenção da Polícia Militar, que disparou quatro tiros para cima para intimidar os baderneiros.

O tumulto começou durante discurso do líder camponês Manoel da Conceição, convidado para o evento. O grupo de baderneiros passou a atirar ovos em direção à mesa dos trabalhos, embora todos os palestrantes tenham defendido a paz e o direito de expressão. Duas pessoas foram presas.

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Nesse momento, a PM protege os manifestantes em frente ao campus da Uema. Um contingente de 15 policiais militares garantiram a segurança e evitaram o pior. O movimento contrário ao lançamento do livro chegou em ônibus fretado com faixas da Federação da Juventude Maranhense. Tudo muito parecido com o que ocorreu ano passado no Sindicato dos Bancários, em São Luís, onde um grupo ligado ao então secretário Roberto Costa (Esportes), promoveu cenas de pancadaria no local.

Veja no vídeo o que aconteceu em São Luís:

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Segundo o Jornal Pequeno, o reitor da Uema, José Augusto, que desde o início da tarde tentou inviabilizar o evento, telefonou para a Universidade ameaçando demitir o diretor de centro da Uema em Imperatriz, professor Expedito Barroso. Palmério Dória deixou a Uema escoltado pela Polícia Militar até o hotel onde está hospedado. A PM liberou os dois “estudantes” que foram detidos.

José Sarney anda cada vez mais audacioso desde que foi promovido a Homem Incomum, registrava o post de novembro. Depois que passou a enfeitar o jaquetão com a medalha que ganhou do amigo Lula, o dono do Maranhão foi absolvido liminarmente pelo Executivo, inocentado pelo Legislativo e favorecido pelo Judiciário. Graças à cumplicidade de Lula, ao apoio militante da base alugada e à covardia dos opositores no Senado, não só sobreviveu às acusações como conseguiu punir acusadores sem culpa.

Comparsa do velho morubixaba, o desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, colocou o Estadão sob censura. A afronta já festejou o 1° aniversário. Por ordem de Sarney, o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão aprovou a candidatura da multidão de fichas-sujas vinculada à famiglia, começando por Roseana Sarney. Só faltava ao imortal de araque decidir que livros podem ser lidos pelos maranhenses. Agora não falta mais nada.

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A reincidência registrada em Imperatriz confirmou que, aos 80 anos, Sarney acha que está fora do alcance do camburão e tem vaga garantida na galeria dos estadistas. Se a Justiça funcionasse, estaria há muito tempo alojado na galeria de um presídio.

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