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O guerrilheiro de festim inventou a vida pública clandestina

José Dirceu de Oliveira tornou-se dirigente estudantil em 1965, foi preso em 1968, partiu para o exílio em 1969 e só reapareceu na paisagem política depois da anistia de 1979. Tudo somado, esse mineiro de 64 anos tem 35 de vida pública. É milhagem suficiente para que o mais aguerrido comandante revolucionário se aposente sem […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 13h32 - Publicado em 24 nov 2010, 15h04

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José Dirceu de Oliveira tornou-se dirigente estudantil em 1965, foi preso em 1968, partiu para o exílio em 1969 e só reapareceu na paisagem política depois da anistia de 1979. Tudo somado, esse mineiro de 64 anos tem 35 de vida pública. É milhagem suficiente para que o mais aguerrido comandante revolucionário se aposente sem parecer preguiçoso, mas quem acha que os fins justificam os meios mente até quando não precisa. Foi o que fez no programa Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo.

“Estou há 40 anos na vida pública”, disse Dirceu no meio da entrevista. Fez uma pausa ligeiríssima e acrescentou meia década: “Quarenta e cinco, porque já se passaram mais cinco”. Para chegar a essa conta, Dirceu computou o tempo de serviço do guerrilheiro Daniel, que ficou três anos combatendo nos cafés de Paris ou disparando balas de festim em Cuba, e do comerciário Carlos Henrique Gouveia de Melo, ou “Pedro Caroço”, que permaneceu outros seis entrincheirado na caixa registradora de uma loja de roupas masculinas ou nas mesas de sinuca de Cruzeiro do Oeste, interior do Paraná.

José Dirceu não tem cura. Acabou de inventar a vida pública na clandestinidade.

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