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Maurício Moura: As eleições 2018 serão as do WhatsApp

No programa Perguntar não Ofende, Maurício Moura, CEO da Idea Big Data, discorreu sobre a relevância que a internet terá na definição de candidatos

Por Augusto Nunes Atualizado em 4 ago 2018, 16h48 - Publicado em 4 ago 2018, 12h32
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  • Há 15 anos trabalhando com pesquisas eleitorais, o economista Maurício Moura, CEO da Idea Big Data, consultoria de opinião pública, afirmou em entrevista ao Perguntar Não Ofende que as eleições deste ano serão as do WhatsApp. “A rede vai competir com a televisão na propagação de informações sobre os candidatos”, explicou Moura ao ressaltar que este é também um meio em que as fake news correm soltas.

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    “Embora não tivessem esse nome, as informações falsas sempre existiram nas eleições”, disse. “Mas jamais houve um veículo pelo qual elas pudessem ser divulgadas de maneira tão rápida e com tamanho alcance”.

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    Uma das dificuldades dos institutos de pesquisa hoje é conseguir acompanhar a mudança de opinião dos eleitores decorrente da quantidade de informação recebida em espaços de tempo curtos. “Nos dias que antecederam as eleições presidenciais, os americanos foram expostos a 85 eventos que poderiam de alguma forma interferir no voto”, contou Moura no intervalo da entrevista. “Para fazer uma comparação, no segundo turno das eleições de 1989 no Brasil, por exemplo, apenas um evento do tipo aconteceu, que foi o depoimento da ex-namorada do Lula dizendo que ele havia pedido para ela fazer um aborto”.

    Responsável pela pesquisa publicada na capa da revista VEJA da semana passada, que aponta o aumento da intenção de voto em Jair Bolsonaro, Moura afirmou que o prestígio do candidato do PSL à Presidência cresceu ainda mais depois da participação no programa Roda Viva. “Não adianta bater no personagem. Assim como o Donald Trump, o ‘personagem Bolsonaro’ tem seus admiradores”, explicou. “É preciso pegar pelas ideias, pelas propostas”.

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    Com 70 milhões de eleitores indecisos, o segundo turno ainda é completamente incerto. “Esse eleitor é, em sua maioria, do sexo feminino, tem entre 35 e 60 anos e está nas classes B e C”, contou. “Entre suas maiores preocupações estão a economia, a segurança pública e a corrupção”.

    Moura apresentou outro dado que, além de preocupante, é triste. “A saúde continua sendo motivo de apreensão, mas observamos que, com tantas promessas não cumpridas pelos últimos candidatos, a sensação do eleitor é que este é um tema sem solução”.

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