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Como o governo dos incapazes capazes de tudo não vai mudar, o Brasil só sairá da crise se mudar urgentemente de governo

Em dezembro de 2013, o deputado federal Duarte Nogueira, do PSDB paulista, constatou que “nos governos do PT há os incapazes e os capazes de tudo”. Passados menos de dois anos, os dois tipos se fundiram: são incapazes capazes de tudo tanto Dilma Rousseff quanto os pais-da-pátria e mães-da-nação que compõem a comissão de frente […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 00h31 - Publicado em 9 set 2015, 19h22
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  • Em dezembro de 2013, o deputado federal Duarte Nogueira, do PSDB paulista, constatou que “nos governos do PT há os incapazes e os capazes de tudo”. Passados menos de dois anos, os dois tipos se fundiram: são incapazes capazes de tudo tanto Dilma Rousseff quanto os pais-da-pátria e mães-da-nação que compõem a comissão de frente do pior governo de todos os tempos.

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    Como constata o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, só gente assim é capaz de jurar, sem ficar ruborizada, que não existe mais nada a cortar nos gastos públicos. Como assim? E o paquiderme ministerial com 38 tetas? E as 140 estatais, todas devastadas por esquemas corruptos semelhantes ao que superou a barreira do bilhão agindo na Petrobras? E a farra que sangra o Bolsa Família, codinome do maior programa oficial de compra de votos do mundo?

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    E as embaixadas sem serventia? E as comitivas presidenciais de matar de inveja um sheik da OPEP? E o colosso de cargos de confiança que transformou o petista desempregado numa espécie extinta? E a imensidão de dólares enterrados no exterior pelo BNDES? E o perdão das dívidas de países africanos explorados por ditadores companheiros? E a clemência criminosa que poupa de cobranças os caloteiros da Receita Federal, fora o resto?

    Já que não há o que cortar, recita o coro dos cínicos, é preciso criar novos impostos e aumentar os existentes. Na quarta-feira passada, diante das insistentes tentativas de ampliar a obesidade da carga tributária obscena, um senador fez o perfeito resumo da ópera: “Ao governo, cabe abandonar o mantra obsessivo de mais e piores impostos e operar uma reforma profunda do Estado, reduzindo Ministérios, cargos comissionados, e revendo contratos. Agora é a hora da verdade. O governo não cabe mais no PIB brasileiro e precisa reavaliar todos os seus programas e conferir prioridade aos que devem ser mantidos”.

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    Não, quem disse isso não foi Aécio Neves ou qualquer outro senador da oposição. Foi, quem diria, Renan Calheiros. Por isso mesmo, faltou a conclusão essencial: como o governo não vai mudar, o Brasil só sairá da crise se mudar urgentemente de governo. Se a farsa que vai completando 13 anos não acabar, acaba o país. A menor distância entre a normalidade econômica e a falência é uma dilma.

    https://videos.abril.com.br/veja/id/aaeb58fbb666452bbe7921aeff765c13?

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