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A fórmula usada no País do Carnaval pode resolver o problema do Brasil Maravilha

Feliz com a ideia de administrar o país assessorada por um bando de 40 ministros, Dilma Rousseff certamente ficou aflita com o falatório de Gilberto Kassab na festa de batizado do PSD: é conversa de quem está pronto para reivindicar uma vaga no primeiro escalão. Recusar o pedido é difícil: até o PCdoB joga nesse […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 12h30 - Publicado em 22 mar 2011, 21h16

Feliz com a ideia de administrar o país assessorada por um bando de 40 ministros, Dilma Rousseff certamente ficou aflita com o falatório de Gilberto Kassab na festa de batizado do PSD: é conversa de quem está pronto para reivindicar uma vaga no primeiro escalão. Recusar o pedido é difícil: até o PCdoB joga nesse time. Aceitá-lo é ultrapassar o número cabalístico, além de aguçar o apetite do PMDB e do PT. Como resolver o problema?

Com a adaptação da fórmula usada no País do Carnaval, responde a coluna em dia de oposição propositiva. As escolas de samba que desfilam na Sapucaí são distribuídas por grupos, cuja composição muda a cada ano ano: umas sobem, outras descem. O primeiro escalão de Dilma seria dividido em dois: haveria um Grupo de Elite e um Grupo de Acesso, ambos com 40 integrantes. O grupo principal juntaria os ministérios e as secretarias especiais já existentes ou em gestação, todas promovidas por decreto a ministérios.

O segundo grupo reuniria 40 novas secretarias especiais, comandadas não por um chefe com status de ministro”, mas por um secretário de Estado. Em dezembro, um corpo de jurados independentes trataria de avaliar a performance dos 80 pais-da-pátria. O pior ministério do Grupo de Elite seria rebaixado a secretaria especial. O menos bisonho do Grupo de Acesso viraria ministro.

Neste momento, por exemplo, estaria entre os fortes candidatos ao rebaixamento a ministra da Pesca, Ideli Salvatti, que não sabe a diferença entre uma tainha e um tamanduá. Também são consideráveis as chances do ministro do Turismo, Pedro Novaes, abalroado pela constatação de que o número de estrangeiros que visitaram a República Dominicana superou em 100% os forasteiros que deram as caras por aqui.

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A proposta precisa ser enriquecida com uma lista das 40 novas secretarias indispensáveis, pelos critérios do governo, ao aperfeiçoamento do país que Lula fundou. Algumas sugestões já foram enviadas por amigos da coluna. Sellba sugeriu a criação da Secretaria Especial dos Descendentes dos Indios Goitacazes e da Secretaria Especial dos Criadores de Girinos. Tô Vendo Tudo acha que falta uma Secretaria Especial de Caça às Muriçocas. Paulo Henrique pensou numa Secretaria Especial de Insuficiência de Cargos (SEIC), com a missão de “avaliar a necessidade necessária de cargos públicos para a promoção dos não-eleitos”.

A lista completa fica por conta de vocês. O timaço de comentaristas saberá desincumbir-se da missão com a competência de sempre.

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