A farsante que fez o diabo para ganhar a eleição acaba de inventar o golpe do golpe. Coisa de 171 sem cura
1 Minuto com Augusto Nunes: Por reincidir no crime de estelionato, a ainda presidente merecia uma temporada no xilindró
O artigo 171 do Código Penal informa que é crime de estelionato “obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento“. A pena estipulada para esse tipo de delinquência não é lá essas coisas: “reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa”. De todo modo, perigo de cadeia sempre ajuda a conter a expansão da grande família dos vigaristas.
Em 2014, a única promessa de campanha cumprida por Dilma foi fazer o diabo para ganhar a eleição. O vale-tudo eleitoreiro transformou o palanque governista numa usina de mentiras, tapeações e safadezas diversas. Para ficar mais quatro anos no emprego, a candidata aplicou o golpe do pobretão metido a ricaço. Se melhorar, estraga, repetiu meses a fio a supergerente de araque que, em parceria com Lula, produziu a maior crise da história republicana.
Agora, em seus últimos dias no Palácio do Planalto, o poste reduzido a escombros inventou outra forma de estelionato. Até o neto Gabrielzinho sabe que o impeachment foi precipitado por pedaladas criminosas, e que essa demissão antecipada é autorizada pela Constituição. Mas a vovó continua a fantasiar-se de vítima de um complô articulado por inimigos da democracia. É o golpe do golpe. Coisa de 171 sem cura.
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