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Augusto Nunes

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A extradição de Battisti é uma homenagem à democracia

Os pugilistas cubanos Erislandy Lara e Guillermo Rigondeaux descobriram que Tarso Genro era um capitão-do-mato fantasiado de ministro da Justiça

Por Augusto Nunes
17 out 2017, 17h01

Em agosto de 2007, ajoelhado diante do ditador Fidel Castro em nome do governo Lula, Tarso Genro devolveu a Havana os pugilistas Erislandy Lara e Guillermo Rigondeaux, que haviam abandonado a delegação cubana no começo dos jogos Pan-Americanos do Rio e tentavam fugir para a Alemanha. Eles sonhavam com a liberdade quando foram capturados no interior do Rio pela Polícia Federal. Logo descobririam que Tarso era um capitão-do-mato fantasiado de ministro da Justiça.

A bordo de um avião militar pressurosamente cedido pelo venezuelano Hugo Chávez, foram deportados para a ilha-presídio e entregues aos carcereiros comunistas. “Eles quiseram voltar”, mentiu Tarso. A farsa, abençoada pelo ainda presidente Lula, foi implodida em janeiro de 2009 pela segunda e bem sucedida tentativa de fuga empreendida pelos dois lutadores. Longe do pesadelo, Erislandy e Rigondeaux narraram minuciosamente a trama forjada pelos vassalos de Fidel.

Em 2010, o mesmo Tarso Genro, em parceria com o mesmo Lula, impediu que o terrorista Cesare Battisti fosse extraditado para a Itália e ali cumprisse a pena de prisão perpétua aplicada pela Justiça do seu país natal ao executor de quatro “inimigos do proletariado”. Era assim que os integrantes da organização de extrema-esquerda de que fazia parte rebatizava os inocentes marcados para morrer pelos soldados que sonhavam com a ditadura socialista.

Ao qualificar de “período ditatorial” a Itália democrática dos anos 70, Tarso assassinou a verdade histórica sem ficar ruborizado. Com a mesma placidez criminosa, o benfeitor de homicidas de estimação explicou que não fez com Battisti o que fizera com os cubanos porque “não faz sentido entregar um perseguido ao carrasco”.

Esse período infeliz da nossa história foi corrigido pela metade. Rigondeaux e Erislandy vivem em liberdade. É hora de completar o serviço com a extradição do assassino Cesare Battisti.

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