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Segunda sonda lunar da Nasa entra na órbita da Lua

Missão GRAIL estudará o núcleo do único satélite natural da Terra. Pesquisas ajudarão a entender a evolução do nosso planeta

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h50 - Publicado em 2 jan 2012, 06h05
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  • A segunda sonda lunar da Nasa que estudará a composição do satélite da Terra, a GRAIL-B (‘Recuperação da Gravidade e Laboratório Interior’, na sigla em inglês) entrou na órbita lunar no domingo, como estava planejado, anunciou a agência espacial americana.

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    As duas sondas GRAIL já estão em órbita lunar, depois que a GRAIL-A atingiu a posição no sábado.

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    “A Nasa dá boas-vindas ao novo ano com uma nova missão exploratória”, comemorou Charles Bolden, o administrador da agência. “As duas sondas vão aumentar vastamente nosso conhecimento sobre a Lua e a sobre a evolução do nosso planeta”, disse.

    Lado oculto da Lua – “Embora desde a década de 1970 tenhamos enviados mais de uma centena de missões à Lua, a verdade é que há muitas coisas que ainda não sabemos”, disse Maria Zuber, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e pesquisadora-chefe do programa GRAIL.

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    A missão, com custo de 500 milhões de dólares, elaborará pela primeira vez um mapa do núcleo da Lua. A Nasa qualificou a missão GRAIL como ‘uma viagem ao centro da Lua’, já que a medição da força de gravidade permitirá a construção de ‘mapas’ de cem a mil vezes mais precisos sobre o interior de satélite que os obtidos até agora.

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    Durante a missão, as sondas orbitarão a uma distância, uma da outra, de 200 quilômetros e, segundo os cientistas, as mudanças regionais na gravidade lunar farão com que diminuam ou aumentem levemente sua velocidade.

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    Isto, por sua vez, modificará a distância que as separa e os sinais de rádio transmitidos pelas sondas medirão as variações menores. Desta forma, os pesquisadores poderão criar mapas do campo de gravidade. Com esses dados, os cientistas poderão deduzir o que há debaixo da superfície lunar com suas montanhas e crateras, e poderiam entender melhor por que o lado oculto da Lua é mais abrupto que o lado visto desde a Terra.

    Outro dos mistérios que GRAIL poderia revelar, segundo Zuber, é se a Terra teve em outro tempo uma segunda lua menor. Há astrônomos que acreditam que algumas das marcas na superfície da Lua são resultado de uma colisão com um satélite menor.

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    (Com Agência France-Presse)

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