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Poderoso telescópio chinês vasculhará a galáxia em busca de explosões

O novo Wide Field Survey Telescope é a maior instalação desse tipo no Hemisfério Norte e ajudará cientistas a ampliar o conhecimento sobre a Via Láctea

Por Marília Monitchele Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 set 2023, 18h50

Um novo e poderoso telescópio trará detalhes inéditos da nossa galáxia. O Wide Field Survey Telescope (WFST), apelidado de “Mozi”, será a maior instalação do Hemisfério Norte. A tecnologia chinesa vai captar imagens em alta resolução e contribuir para pesquisas que rastreiam objetos cósmicos mutáveis.  

Em outubro, o apetrecho de 2,5 metros iniciará uma pesquisa piloto que deve se estender pelos próximos seis anos, em que buscará por fenômenos de movimentos rápidos, como explosões estelares, além de mapear a aproximação de corpos celestes, como asteroides, da Terra. 

Espera-se que o artefato, que foi desenvolvido para obter uma visão mais profunda da Via Láctea e suas características, encontre dezenas de milhares de estrelas em explosão, as chamadas supernovas. Eventos desse tipo são difíceis de detectar por meio de telescópios menores, já que as supernovas emitem luzes mais fracas em sua fase inicial, além de apresentarem comportamentos diferentes de quando estão na fase madura.  

A capacidade WFST de captar comprimentos de onda ultravioleta ajudará os cientistas a alcançarem maiores detalhes sobre este e outros eventos cósmicos, como as quilonovas, feixes de luz resultantes do choque entre estrelas de nêutrons e a perturbação de marés, quando uma estrela é devorada por um buraco negro massivo. 

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A captura detalhada desses fenômenos pode ajudar os astrônomos a desvendar aspectos mais profundos sobre o funcionamento do universo, como a rapidez de sua expansão, além de trazer detalhes sobre o funcionamento das galáxias, a ação dos buracos negros e a composição química dos corpos celestes. 

A expectativa é que o WFST traga mais detalhes do céu noturno, captando objetos distantes ou que emitem luzes mais fracas. Ele atuaria de forma complementar ao projeto Legacy Survey of Space and Time (LSST), implementado no Observatório Vera C. Rubin, no Chile, que deve iniciar as operações em 2024. O WFST partirá do Hemisfério Norte, cobrindo o céu noturno do Leste, quando o Oeste estiver a luz do dia, enquanto o LSST cobrirá o cosmos a partir do Hemisfério Sul. 

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