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Pesquisadores desvendam mistério de dinossauro de ‘mãos horrorosas’

Estudo da revista 'Nature' descreve fóssil completo do 'Deinocheirus mirificus'. Desde 1965, tudo o que os cientistas conheciam da espécie eram seus braços de 2,4 metros

Por Da Redação
Atualizado em 10 dez 2018, 10h49 - Publicado em 23 out 2014, 17h27
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  • Cientistas desvendaram nesta quarta-feira feira o enigma de um dos dinossauros mais misteriosos já descobertos. Em 1965, pesquisadores encontraram dois braços de impressionantes 2,4 metros pertencentes a uma criatura desconhecida, no deserto de Gobi, na Mongólia. Todo o resto estava faltando, mas os membros gigantes fora suficientes para batizar a nova espécie de dinossauro de Deinocheirus mirificus, que significa “mão incomum e horrorosa”. Dois novos esqueletos foram encontrados em 2006 e em 2009, mas sempre sem algumas partes.

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    Título original: Resolving the long-standing enigmas of a giant ornithomimosaur Deinocheirus mirificus

    Onde foi divulgada: revista Nature

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    Quem fez: Yuong-Nam Lee, Rinchen Barsbold, Philip J. Currie, Yoshitsugu Kobayashi, Hang-Jae Lee, Pascal Godefroit, François Escuilli e Tsogtbaatar Chinzorig

    Instituição: Instituto Coreano de Geociências e Recursos Minerais, na Coreia do Sul, e outras

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    Resultado: Os pesquisadores descreveram o Deinocheirus mirificus a partir da reunião de diversos fósseis encontrados desde 1965

    Desde a última década, uma equipe liderada por pesquisadores coreanos vem reunindo todas essas peças, incluindo fósseis de colecionadores particulares, para tentar montar o esqueleto completo do animal. O resultado dos anos de pesquisas, com a análise detalhada do dinossauro, foi publicada na revista Nature.

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    ‘Avestruz corcunda’ – O artigo mostra que o animal viveu há cerca de 70 milhões de anos e era um dos maiores membros do grupo dos Ornithomimosauria, ligeiramente semelhante aos avestruzes modernos. No entanto, ele demonstra características únicas, como um bico alongado, sem dentes, e uma protuberância nas costas, semelhante a uma corcunda. Um dos esqueletos analisados tinha 11 metros de altura e 6,3 toneladas.

    A criatura ficava de pé sobre as patas traseiras, seus longos braços tinham garras afiadas e a cauda era coberta de penas. No entanto, a estrutura esquelética e muscular mostra que ele se movimentava lentamente – o comentário sobre o artigo na revista Nature diz que ele exibia uma barriga que parece “de cerveja”. De acordo com os cientistas, o Deinocheirus habitava pântanos e seu bico deveria ajudá-lo na busca por alimentos no fundo da água, enquanto ossos achatados sob suas garras impedia que afundasse no lodo. Restos de peixes foram encontrados no que parece ter sido o estômago do bicho, assim como outras características associadas ao consumo de plantas, indicando que ele era, provavelmente, onívoro.

    “A descoberta da espécie há mais de meio século sugeria que ela era muito incomum, mas não havíamos nos preparado para o quanto ela realmente é surpreendente”, diz Young-Nam Lee, do Instituto Coreano de Geociências e Recursos Minerais, na Coreia do Sul, e um dos autores do estudo.

    Veja abaixo o vídeo feito pelos pesquisadores que simula a caminhada do dinossauro:

    https://www.youtube.com/watch?v=PxqV8Ey_MY0

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