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Pesquisa ajuda a prever quais tipos de vírus da gripe vão causar maiores danos à saúde

Resultados podem auxiliar a produzir vacinas mais eficientes a cada temporada

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h13 - Publicado em 27 fev 2014, 12h54
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  • Cientistas criaram um novo modelo para prever a evolução do vírus da gripe de um ano para o outro. A descoberta pode ajudar a selecionar as cepas que serão utilizadas para a produção de novas vacinas. Os resultados foram publicados na revista Nature, nesta quarta-feira.

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    Título original: A predictive fitness model for influenza

    Onde foi divulgada: periódico Nature

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    Quem fez: Marta Łuksza e Michael Lässig

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    Instituição: Universidade de Colônia, na Alemanha, e Universidade Columbia, nos Estados Unidos

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    Resultado: Os pesquisadores criaram uma técnica para prever quais mutações do vírus da gripe serão mais bem-sucedidas em infectar humanos na próxima temporada. A descoberta pode ajudar a desenvolver vacinas mais eficazes.

    A gripe é uma das principais doenças infecciosas que atingem o homem. Instituições como a Organização Mundial de Saúde (OMS) monitoram há décadas as cepas sazonais do vírus – que sofre transformações frequentes – e, com base nesses dados, alguns deles são selecionados para a produção da vacina, duas vezes por ano.

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    A evolução do vírus é um processo complexo, no qual diferentes cepas competem entre si, em uma espécie de corrida para ver qual será mais bem-sucedida em infectar os humanos. Para ajudar na produção de vacinas, os pesquisadores buscaram prever quais tipos do vírus seriam os “vencedores”.

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    Segundo Marta Łuksza, pesquisadora da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, e uma das autoras da descoberta, o trabalho representou um desafio do ponto de vista científico, já que existem poucos sistemas na natureza em que previsões quantitativas da evolução são possíveis. “Enquanto o pensamento evolucionista tradicional se preocupa com a reconstituição do passado, nós tivemos que desenvolver ideias de como alcançar o futuro”, explica.

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    Tendo como ponto de partida o princípio darwiniano da sobrevivência do mais apto, os pesquisadores determinaram o que torna o vírus mais adequado para seu papel de infectar humanos: manter uma taxa elevada de mutações, para escapar à resposta imune de cada um, e ser capaz de se conservar, já que as mutações podem afetar funções essenciais do vírus, como a produção de proteínas. Estudando o genoma do vírus, eles conseguiram prever quais cepas tinham as melhores combinações desses dois fatores – e, assim, chances de infectar muitas pessoas. Apesar de ser voltada para a gripe, a pesquisa mostra uma ligação entre a evolução e suas consequências epidemiológicas, que é relevante para qualquer patógeno de evolução rápida.

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