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Pássaros têm ‘visor’ de campo magnético, diz estudo

Conforme pesquisa, aves podem literalmente enxergar efeitos da magnetosfera e assim se orientar para empreender longos voos migratórios

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h42 - Publicado em 15 mar 2012, 16h07
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  • Os cientistas já sabiam que os pássaros conseguem perceber o campo magnético da Terra, o que os ajuda a fazer longos voos migratórios. Também já suspeitavam que este sentido, que se assemelha ao de uma bússola, estivesse associado à visão, já que as aves não conseguem detectar campos magnéticos na escuridão. Agora, uma pesquisa da Universidade de Oxford, na Inglaterra, e da Universidade Nacional de Cingapura mostrou que os pássaros podem literalmente enxergar os efeitos da força magnética.

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    Sob a influência do campo magnético, uma molécula especial presente nos olhos do pássaro responde à incidência da luz de tal forma a reforçar cores e brilhos em determinados pontos do campo de visão. Segundo o estudo, o resultado aproxima-se ao de um visor, como os instrumentos de uma aeronave, com marcações próprias para balizar a navegação.

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    CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE

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    A Terra funciona como um imenso ímã, estando os polos desse imã próximos aos polos geográficos do planeta. A medida da intensidade do campo magnético é feita com instrumentos chamados magnetômetros, que determinam a intensidade do campo na horizontal e vertical. As bússolas, assim como os pássaros, se orientam por meio desse campo magnético.

    Os cientistas acreditam que esta alteração da visão deu a alguns indivíduos uma grande vantagem quando se trata de navegar por grandes distâncias e pode ter evoluído rapidamente.

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    De acordo com os pesquisadores, experimentos futuros devem confirmar se o mecanismo proposto pela pesquisa descreve corretamente a bússola interna que essas aves possuem. Mas já é possível adiantar que os resultados atuais podem ser um modelo poderoso para avançados instrumentos de engenharia, como bússolas integradas a lente de contato, por exemplo. A pesquisa foi publicada no periódico Biophysical Journal.

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