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Panamá investe em mosquitos geneticamente modificados para conter dengue

Mosquitos geneticamente modificados gerariam proles incapazes de chegar à fase adulta. Técnica ainda está em teste e precisa de autorizações oficiais

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h36 - Publicado em 17 Maio 2012, 12h30
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  • Cientistas querem introduzir no Panamá mosquitos geneticamente modificados para combater o inseto transmissor da dengue. O projeto foi anunciado nesta quarta-feira por Néstor Sousa, diretor do Instituto Comemorativo Gorgas de Estudos de Saúde, dedicado a pesquisas sobre doenças tropicais no Panamá.

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    A ideia é introduzir mosquitos OGM (organismos geneticamente modificados) que competiriam com seus congêneres não modificados pelas fêmeas. A modificação genética tem objetivo de criar uma prole que não resistiria a um dos processos de crescimento do Aedes aegypti, a fase de larva na água.

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    A empresa de biotecnologia britânica Oxytec é responsável pela produção de mosquitos com essa característica a partir da introdução de um gene em laboratório. Este processo tecnológico ainda está em fase de estudo e já foram realizadas experiências no Brasil, na Malásia e nas Ilhas Caiman.

    Preocupação – A técnica e a modificação genética geram muitos temores entre grupos de ecologistas. Até o momento não há autorizações para este tipo de prática e os projetos para compra dos mosquitos OGM da Oxytec devem aguardar autorizações oficiais.

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    Sousa tenta tranquilizar os críticos. “Os efeitos adversos teóricos existem, mas não há um risco real”, insistiu, acrescentando que este método de controle é “mais seguro para o ambiente” do que os inseticidas.

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    Para o diretor, essa é uma nova tecnologia para controlar as populações dos mosquitos Aedes aegypti. “Ficou demonstrado que se você libera estes mosquitos machos, periodicamente a população diminui”, disse Sousa.

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    A tecnologia RIDL, da Oxytec, é uma variação melhorada da Técnica do Inseto Estéril, usada no Panamá há vários anos para controlar a proliferação da mosca varejeira (Cochliomyia hominivorax), que provocam miíase, também conhecida como bicheira, parasitose que destrói a pele de animais pela infestação de larvas.

    Nesta técnica, machos “estéreis” são liberados para acasalar com fêmeas silvestres, reduzindo o êxito reprodutivo destas fêmeas. Repetidas liberações levam à supressão da população silvestre.

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    (Com Agência France-Presse)

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