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Nasa diz que James Webb está funcionando acima da expectativa; veja imagem

Telescópio ainda está em fase de ajustes antes de começar a operar completamente, mas resultados já são surpreendentes

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 mar 2022, 17h32

A Nasa, a agência espacial americana, anunciou nesta quarta-feira que o telescópio orbital James Webb concluiu a fase de “calibração fina” de alinhamento do espelho primário e que o resultado ficou acima das expectativas.

Para mostrar o quanto as ferramentas do James Webb são sensíveis, os pesquisadores da agência divulgaram uma imagem da estrela 2MASS J17554042+6551277. Inicialmente, o objetivo era apenas focalizar o astro para conferir se o alinhamento do espelho estava de acordo. Mas a capacidade óptica do telescópio é tamanha que as galáxias e outras estrelas localizadas ao fundo também apareceram na imagem.

“Há mais de 20 anos o time responsável pelo Webb começou o desenvolvimento do mais poderoso telescópio já enviado ao espaço. E criou um design óptico audacioso”, afirmou Thomas Zurbuchen, administrador do Diretório de Missões Científicas da Nasa em Washington. “Hoje, podemos afirmar que esse design vai entregar o que promete”.

Lançado em dezembro, o James Webb chegou ao seu destino final, a um milhão e meio de quilômetros da Terra, cerca de um mês depois, no final de janeiro. Teve início, então, o processo de alinhamento dos espelhos do observatório. Até agora, todas as etapas foram concluídas com sucesso e mostram que o telescópio vai contribuir muito para as pesquisas espaciais. Mas ainda faltam alguns estágios.

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Nas próximas seis semanas, a equipe de pesquisadores vai continuar com os alinhamentos restantes antes de começar a calibrar as ferramentas científicas, como detectores infravermelhos. Um algoritmo vai analisar a performance de cada instrumento e calcular as correções necessárias. Por fim, a última etapa será dedicada a pequenos ajustes finos.

Quando finalmente estiver operacional, até o final de maio, o telescópio permitirá aos astrônomos olhar mais para trás no tempo do que nunca, desde quando as primeiras estrelas e galáxias estavam se formando há 13,7 bilhões de anos. De acordo com a agência americana, as primeiras imagens em alta definição do telescópio devem ser divulgadas entre junho e setembro.

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