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Mianmar quer ajuda externa para desenvolver ‘economia verde’

Por Pascale Trouillaud
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h56 - Publicado em 1 nov 2011, 17h24

Autoridades birmanesas pediram nesta terça-feira aos países desenvolvidos que compartilhem suas tecnologias verdes, no último esforço do governo do país, apoiado pelos militares, de chamar a atenção da comunidade internacional.

“Como país em desenvolvimento, nós precisamos de transferência tecnológica, particularmente para o desenvolvimento de eletricidade renovável através de energia solar, eólica e das marés”, afirmou o ministro de Conservação Ambiental e Silvicultura, Win Tun, ao inaugurar uma conferência na capital, Naypyidaw.

Segundo o ministro, as experiências dos outros países “dariam uma oportunidade para desenvolvermos um mapa do caminho para o crescimento verde de Mianmar”.

O primeiro Fórum de Economia e Crescimento Verde de Mianmar é celebrado apenas algumas semanas depois que o regime autoritário surpreender os observadores ao suspender a construção de uma gigantesca represa, apoiada pela China, em uma rara concessão à opinião pública do país.

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Mianmar é uma das nações menos desenvolvidas do mundo, mas é rica em recursos naturais, tais como petróleo, gás, minerais e pedras preciosas.

Nos últimos meses têm aumentado as esperanças de uma mudança política no país, com esforços do novo governo civil nomeado em chegar a um consenso com os adversários e dar novos passos rumo a uma maior abertura.

Os observadores afirmam que a movimentação parece demonstrar o desejo de Mianmar de encerrar seu longo isolamento internacional, mas é pouco provável que as sanções financeiras e comerciais impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia sejam suspensas no curto prazo.

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Entre os presentes à abertura da conferência ambiental de quatro dias estava o alto funcionário das Nações Unidas Vijay Nambiar, em visita ao país.

Chefe de gabinete do secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, Nambiar chegou segunda-feira ao país e os compromissos previstos em seus cinco dias de visita incluem um encontro com autoridades governamentais e com a ativista Aung San Suu Kyi.

Suu Kyi deve participar do último dia do fórum ambiental, na sexta-feira, quando o evento se mudará para a antiga capital, Yangun, no mais recente de uma série de convites feitos pelo governo à líder oposicionista birmanesa.

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