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Meteorito caído em Pernambuco será incorporado à coleção do Museu Nacional

Santa Filomena será o primeiro desse tipo a ser adicionado ao acervo da instituição desde o incêndio de 2018

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 abr 2023, 12h11 - Publicado em 13 abr 2023, 13h31

Em 2020, um meteorito caiu na cidade de Santa Filomena, em Pernambuco. Quando dois dos fragmentos atingiram o telhado de uma casa, a notícia se espalhou rapidamente, o que fez com que uma legião de repórteres e colecionadores embarcassem para a cidade. Contudo, as Meteoríticas, um grupo de pesquisadoras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), chegaram primeiro e garantiram que exemplares importantes pudessem ser incorporados ao patrimônio nacional.

O Santa Filomena, como foi nomeado, tem sido estudado desde então e nesta quinta-feira (13) passou a fazer parte da coleção de meteoritos do Museu Nacional da UFRJ. O fragmento de 2,8 kg e 4,56 bilhões de anos foi o primeiro adquirido após o incêndio que atingiu a Instituição em 2018. 

O fóssil, como descrito pela pesquisadora Amanda Tosi, membro das Meteoríticas, nasceu junto com o nosso sistema solar e estava viajando pelo espaço até cair em solo terrestre. Esse foi um grande achado para a ciência, porque desde o seu surgimento, ele não sofreu grandes modificações e, por isso, dá pistas de como os planetas, asteroides e cometas vizinhos à Terra se formaram. 

O exemplar escolhido para fazer parte da coleção tem características únicas que ajudam a compreender a trajetória e os processos a que o corpo foi submetido quando entrou na atmosfera no planeta. O estudo que descreveu essas descobertas foi publicado, também nesta quinta, no Meteoritics & Planetary Science, uma das revistas científicas mais importantes da área.

A queda do corpo rochoso em Santa Filomena gerou discussões a respeito do direito de propriedade sobre os meteoritos que caem em solo brasileiro. Hoje o país ainda não tem legislação que trata desse tema, o que permite que esses objetos sejam levados para fora e vendidos na internet por colecionadores, onde os preços podem passar dos R$ 10 mil. As pesquisadoras defendem projetos de leis que garantam que mais desses exemplares sejam destinados a ciência e protejam da saída ilegal dessas peças do Brasil.

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