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Metade dos gases estufa é gerada por 5 países; Brasil é o 6º emissor, diz relatório

Mais da metade de todas as emissões de carbono liberadas na atmosfera são geradas por cinco países, segundo um ranking de emissões de gases estufa publicado nesta quinta-feira no qual o Brasil aparece na sexta posição. China, Estados Unidos, Índia, Rússia e Japão lideram o ranking, seguidos de Brasil, Alemanha, Canadá, México e Irã, de […]

Por Frederic J. Brown
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h53 - Publicado em 1 dez 2011, 15h29
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  • Mais da metade de todas as emissões de carbono liberadas na atmosfera são geradas por cinco países, segundo um ranking de emissões de gases estufa publicado nesta quinta-feira no qual o Brasil aparece na sexta posição.

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    China, Estados Unidos, Índia, Rússia e Japão lideram o ranking, seguidos de Brasil, Alemanha, Canadá, México e Irã, de acordo com a lista, divulgada durante as negociações climáticas da ONU em Durban, África do Sul.

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    Os primeiros 10 países da lista são responsáveis por dois terços das emissões globais, acrescentou o documento, compilado pela empresa radicada na Grã-Bretanha, Maplecroft, especializada em análise de risco.

    Três dos seis maiores emissores são gigantes emergentes que demandam energia e desenvolvem suas economias a uma velocidade vertiginosa.

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    A China, que superou os Estados Unidos alguns anos atrás no topo da lista, produziu 9.441 megatoneladas de CO2-equivalente (CO2e), uma medida que combina dióxido de carbono (CO2) com outros gases aprisionadores de calor, como metano e óxido nitroso.

    O método de cálculo utilizado combinou números de 2009 para o consumo de energia com números estimados para 2010.

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    A maioria das emissões dos países é de dióxido de carbono, graças à enorme demanda de energia. O uso de energias renováveis está aumentando, mas continua pequeno em comparação com o de combustíveis fósseis.

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    A Índia produziu 2.272,45 megatoneladas de CO2e, parte significativa de metano gerado na agricultura.

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    “Embora o uso per capita de energia na China e na Índia seja relativamente baixo, a demanda em geral é muito grande”, explicou Chris Laws, analista da Maplecroft.

    “Quando combinado com o alto uso de carvão e outros combustíveis fósseis, isto resulta em grandes emissões nos dois países”, acrescentou.

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    A produção brasileira, de 1.144 megatoneladas derivados do uso energético, seria significativamente maior se o desmatamento fosse levado em conta.

    Entre as economias avançadas, os Estados Unidos – o primeiro país em emissões per capita entre as grandes potências – produziram 6.539 megatoneladas de CO2e.

    A Rússia, com 1.963 megatoneladas, ficou em quarto. Suas emissões caíram após a derrocada da União Soviética, mas espera-se que subam.

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    No Japão, onde a geração é de 1.203 megatoneladas de CO2e, os temores de segurança com relação à energia nuclear levaram a uma maior dependência em combustíveis fósseis, e um pico em emissões de carbono, disse Laws.

    Ele destacou, no entanto, que o governo japonês anunciou sua intenção de preencher a lacuna energética com fontes renováveis.

    “É improvável que a tendência de aumento das emissões de gases efeito estufa seja mitigada em médio e longo prazos”, relatou por e-mail.

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    O índice dos 176 países, com base nos níveis anuais de emissões de gases de efeito estufa, combina dados sobre as emissões de CO2 de uso energético e emissões de gases não CO2.

    Os dados vieram de várias fontes, entre elas a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA).

    As negociações de Durban, que envolve 194 países no âmbito da Convenção-quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) se estendem até 9 de dezembro.

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