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Hubble comemora 25 anos com fotografia inédita de ‘fogos de artifício naturais’

Desde seu lançamento, as imagens capturadas pelo telescópio vêm revolucionando a ciência. Confira as melhores captações feitas por suas lentes

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h04 - Publicado em 24 abr 2015, 17h20
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  • Para celebrar o aniversário de 25 anos do lançamento do telescópio Hubble, nesta sexta-feira, a Nasa e a Agência Espacial Europeia (ESA) divulgaram imagens inéditas do que chamaram de “fogos de artifício naturais”. Trata-se de uma fotografia magnífica que registra um aglomerado de cerca de 3 000 estrelas chamado Westerlund 2.

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    Ele integra o Gum 29, um berçário de estrelas a 20 000 anos-luz da Terra (cada ano-luz corresponde a 9,46 trilhões de quilômetros), na constelação Carina. O aglomerado de 2 milhões de anos contém algumas das mais quentes, iluminadas e massivas estrelas de nossa galáxia. As fotos do Hubble captam todo o espectro luminoso, em uma imagem formada por feixes de luz ultravioleta e nuvens de hidrogênio, criando o que parecem pilares, vales e cordilheiras.

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    Lançamento – O Hubble foi lançado ao espaço em 24 de abril de 1990, a bordo do ônibus espacial Discovery. Conhecido pelas belas imagens que divulga do cosmo, suas descobertas revolucionaram áreas de pesquisa astronômica.

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    “O Hubble mudou a forma como a humanidade olha para o universo e vê seu lugar nele”, disse a astrônoma Jennifer Wiseman, cientista do telescópio no centro Goddard da Nasa, em Greenbelt, Maryland (nordeste dos Estados Unidos).

    Com seus registros de supernovas, explosões cataclísmicas que marcam a morte de uma estrela e outros corpos celestes, o Hubble revelou buracos negros no coração de galáxias cuja existência até então a ciência conseguia apenas supor e permitiu aos astrônomos calcular com mais precisão a idade do Universo, de cerca de 13,8 bilhões de anos.

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    Graças a suas imagens, de uma nitidez muito maior do que as obtidas pelos mais poderosos telescópios terrestres, os astrofísicos foram capazes de confirmar, em 1998, que a expansão do universo está se acelerando. Esta descoberta valeu o Prêmio Nobel de Física em 2011 a dois astrofísicos americanos.

    Outras descobertas do Hubble incluem a detecção da primeira molécula orgânica na atmosfera de um planeta orbitando uma estrela distante da Via Láctea. Além disso, o telescópio permitiu concluir que a formação de planetas é relativamente comum pelo cosmo, mesmo daqueles parecidas com a Terra (e potenciais redutos de vida extraterrestre).

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    Recentemente, o telescópio permitiu o avanço do conhecimento sobre o sistema solar. A Nasa anunciou há pouco tempo que o Hubble detectou um grande oceano subterrâneo de água salgada em Ganimedes, a maior lua de Júpiter – descoberta que fornece pistas para a busca de vida também na nossa vizinhança.

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    Em 2017, ele será substituído pelo telescópio James Webb, ainda em construção. De acordo com os astrônomos, o novo equipamento será capaz de registrar imagens de objetos ainda mais distantes do universo, invisíveis às lentes do Hubble.

    Veja abaixo as melhores fotos feitas pelo telescópio:

    (Da redação)

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