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Geração X não é tão ruim como se pensava, revela estudo

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h56 - Publicado em 26 out 2011, 20h55

Washington, 26 out (EFE).- A chamada Geração X, formada pelas pessoas nascidas entre 1961 e 1981, foi rotulada com adjetivos como ‘inseguros’, ‘medíocres’ e ‘angustiados’, algo que, segundo um estudo publicado nesta semana, nada tem a ver com as vidas ‘ativas’ e ‘felizes’ da maioria desses adultos.

‘São pessoas ativas em suas comunidades, estão em geral satisfeitas com seus empregos e são capazes de equilibrar trabalho, família e tempo livre’, explica o autor de ‘The Generation X Report’ (Relatório Geração X), Jon Miller, diretor de um estudo sobre a juventude americana do Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Michigan.

Financiado pela Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos, o estudo analisa as respostas de 4 mil integrantes pertencentes à Geração X, que foram entrevistados para falar sobre seus hábitos e costumes.

‘Os 84 milhões de pessoas nos Estados Unidos desta geração com idades entre 30 e 50 anos são os pais e mães das crianças que hoje vão à escola’, destaca Miller.

Toda esta geração foi marcada com esse X como símbolo do desencanto depois da geração conhecida como ‘baby boom’, que nasceu no período logo após a Segunda Guerra Mundial, sobretudo nos Estados Unidos e Reino Unido.

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‘Nas próximas duas ou três décadas, os membros da Geração X estarão à frente da nação no Congresso e na Casa Branca. Por isso é importante entender seus valores, sua história, os desafios do presente e suas metas para o futuro’, indica Miller.

Este estudo é o primeiro de uma série trimestral de relatórios que, nesta ocasião, enfoca aspectos como emprego e educação; casamento e família; participação na comunidade e a religião; relações sociais e tempo livre, assim como vida digital, felicidade e satisfação vital.

A pesquisa constata que os representantes da Geração X costumam ter emprego, 71% têm filhos menores de idade em casa, 30% são membros ativos de uma organização profissional, de negócios ou sindical, e um em cada três faz parte de uma igreja ou organização religiosa.

Além disso, não são tão pouco sociáveis como se pensava, apesar do dinamismo das redes sociais entre as novas gerações. Segundo o estudo, 95% falam por telefone pelo menos uma vez por semana com amigos ou parentes, e 29% dizem fazê-lo pelo menos uma vez por dia.

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No aspecto cultural, 45% dos entrevistados afirmam ter assistido a uma peça de teatro, concerto, ópera ou balé no último ano, enquanto 13% dizem que assistiram a três ou mais eventos culturais.

Mas, além disso, também são leitores, aponta Miller. A pesquisa observa que 72% leem um jornal – impresso ou na internet – pelo menos uma vez por semana, e 80% compraram e leram pelo menos um livro no último ano. Quase metade dos entrevistados disse que tinha lido seis ou mais livros no último ano.

Quanto à felicidade, a maioria garante estar satisfeita com a vida. Em uma escala de 1 a 10, na qual 10 equivale a ‘muito feliz’, a avaliação média foi de 7,5. EFE

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