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Exame revela órgãos com envelhecimento acelerado e prevê risco de doenças

Estudo mostra que pelo menos 20% da população tem pelo menos um órgão se deteriorando rapidamente

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 dez 2023, 14h34

Quando se fala em envelhecimento, a primeira coisa que vem à mente é a ideia de rugas na pele ou de cabelo embranquecido. No entanto, todos os órgãos passam por esse processo, em ritmos diferentes a depender do estilo de vida – um método de análise divulgado nesta quarta-feira, 6, traz a público um exame capaz de avaliar a idade de 11 deles e prever o desenvolvimento de algumas doenças. 

De acordo com o artigo publicado na renomada revista científica Nature, um estudo utilizando este método foi realizado com mais de 5 mil indivíduos e ele revelou que 20% da população analisada tem pelo menos um órgão com o envelhecimento fortemente acelerado. Esse número preocupa, pois, de acordo com os autores, esse processo está relacionado a um risco de morte de 20 a 50% superior ao da população normal. 

A pesquisa também descobriu uma forte associação entre o envelhecimento de órgãos específicos e o desenvolvimento de doenças. “Descobrimos que indivíduos com envelhecimento cardíaco acelerado apresentam um risco aumentado em 250% para doenças nesse órgão”, afirmam os autores, em comunicado. “Além disso, vimos que o envelhecimento cerebral e vascular acelerados predizem o avanço da doença de Alzheimer tão bem quanto os exames diagnósticos padrão.”

Como isso é feito?

O novo método se baseia em exame de sangue e inteligência artificial. O exame de sangue é utilizado em uma técnica chamada de proteômica, capaz de avaliar a presença de milhares de proteínas presentes na corrente sanguínea. Já a inteligência artificial é capaz de associar cada uma dessas moléculas ao envelhecimento normal ou acelerado de 11 órgãos diferentes. São eles:

  • Tecido adiposo
  • Tecido arterial
  • Cérebro
  • Coração
  • Sistema imune
  • Intestino
  • Rins
  • Fígado
  • Pulmão
  • Músculos
  • Pâncreas

O exame representa uma grande evolução, porque até agora não existiam exames não invasivos capazes de avaliar o envelhecimento dos órgãos de maneira tão ampla. Agora, estudos adicionais são necessários para aprimorar a técnica, baratear o processo e possibilitar o estudo de mais órgãos ao mesmo tempo. 

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